O Ministério Público Estadual (MP-AC) foi autorizado pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) a instaurar um procedimento investigatório criminal para apurar o possível envolvimento do promotor Tales Fonseca Tranin com membros de uma organização criminosa.

O afastamento por ordem do CNMP, datada de 20 de agosto, não revela quem seria o autor da denúncia, que apontaria inicialmente para uma suposta relação do servidor público com integrantes de uma grande facção do crime organizado que atua no estado.

No entanto, o que foi revelado posteriormente é que Tranin, na verdade, mantinha relações sexuais com lideranças da referida facção, inclusive dentro dos estabelecimentos prisionais e em diligências oficiais de inspeção das cadeias. Tranin era lotado na 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio.

DEFESA

O promotor Tales Fonseca Tranin, investigado por um suposto envolvimento com uma facção criminosa, negou as acusações, mas admitiu, em coletiva de imprensa com seus advogados, ter tido encontros de natureza sexual com presos monitorados.

Segundo Erick Venâncio, um dos advogados do promotor os encontros com presos do regime semiaberto tinham objetivo de natureza exclusiva sexual.

“Esses contatos se deram exclusivamente em sua residência e mediante pagamento. É importante que isso fique claro. Ele nunca teve qualquer outro tipo de contato com essas pessoas, seja de convívio, seja de amizade, seja de qualquer outra natureza. Muito menos envolvimento com organização criminosa e com a prática de um crime”, afirmou.

O advogado negou ainda que o promotor tenha se aproveitado de seu acesso ao Complexo Penitenciário de Rio Branco para ter encontros com detentos.

“É absolutamente falso, é mentiroso que ele tenha tido contato sexual durante as inspeções. Isso não consta sequer como conjectura no processo administrativo”, afirma.

Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba

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Polemica Paraiba

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