Uma mulher que estava sendo mantida em cárcere privado pelo namorado foi salva após seu filho de oito anos mandar um áudio para o pai pedindo ajuda. Depois da atitude da criança, a polícia prendeu o homem e libertou a vítima.

O caso aconteceu em Rio Verde, sudeste de Goiás, e foi divulgado pelo g1, nesta segunda-feira (28). De acordo com o portal, a mulher ficou presa por dois dias. Durante esse tempo, o namorado a teria agredido com um capacete e a ameaçado com um facão. O menino viu as cenas de violência e mandou uma mensagem de áudio para o pai, que mora no Mato Grosso do Sul. Ele, então, acionou a polícia.

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Na gravação divulgada pelo veículo é possível escutar a mulher pedindo socorro enquanto a criança conversa com o pai. “Ele tá aqui ameaçando a minha mãe. Socorro, ajuda”, diz o pequeno. Em outro trecho, o menor ainda relata os ferimentos da mãe: “Pai, bloqueia a minha mãe rápido. Ela vai ter que te bloquear. O namorado dela vai te matar. Ele tá com um facão, tá com a faca amolada. ‘Tacô’ no bucho dela. Ela tá toda cheia de sangue. Pai, me ajuda”. Escute [alerta de conteúdo forte]:

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O nome do suspeito não foi divulgado. Segundo Adriano Carvalho, subcomandante da Guarda Civil Municipal da cidade, a equipe foi até o local após receber a ligação de um policial militar do Mato Grosso do Sul, temendo pelas vidas do filho e da ex-esposa. Lá, eles encontraram vizinhos alegando terem escutado gritos de dentro do imóvel.

“A equipe fez o adentramento na residência, sendo necessário arrombar a porta, pois ela havia sido bloqueada pelo autor com cadeiras. Ao entrar, visualizamos a vítima com o rosto machucado e, de imediato, foi dada voz de prisão ao autor”, relembrou Carvalho.

O agente relatou que o suspeito resistiu à prisão e precisou ser imobilizado. Já o menino e a mãe foram encaminhados para uma unidade de saúde e, em breve, ela prestará depoimento. A Polícia Civil informou que o homem foi autuado em flagrante pelo crime de tentativa de feminicídio e cárcere privado qualificado contra cônjuge. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Rio Verde.

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Fonte : Hugo Gloss

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