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O Huachipato venceu o Grêmio na Arena e deixou o time brasileiro em situação delicada na Libertadores 2024. Campeão chileno na temporada passada, o time sul-americano foi criado por uma companhia siderúrgica, é administrado por uma sociedade anônima (SAF) desde 2014 e agora está à venda no mercado.

Segundo reportagem de janeiro deste ano do La Tercera, jornal de Santiago, os empresários que lideram a SAF que administra o Huachipato desde 2014 estão dispostos a vender o clube.

O grupo estabeleceu o valor mínimo de US$ 6 milhões (R$ 30,4 milhões) para vender a instituição, fundada por siderúrgicos em 1947.

“É provável que continuemos fazendo coisas juntos, mas fora do futebol. Não falamos de nada específico neste momento, apenas de encerrar este ciclo e deixar o clube nas melhores mãos possíveis. Os três sócios [da SAF] têm a decisão de deixar 100% do controle do clube de futebol”, afirmou o empresário Victoriano Cerda, um dos proprietários do Huachipato, ao La Tercera.

Segundo o jornal, o grupo abriu em 2024 negociações com alguns bancos de investimento para escolher a entidade que liderará a venda da instituição.

Nos últimos anos, o Huachipato ficou conhecido no Chile pela capacidade de revelar grandes jogadores. O clube tem um núcleo de inteligência de destaque e já descobriu talentos como os venezuelanos Otero, jogador do Santos, e Soteldo, atualmente no Grêmio.

Crise fora de campo
Ainda que seja administrado por uma SAF há 10 anos, o Huachipato enfrente problemas fora dos gramados por causa de uma crise econômica no país. Isto, inclusive, poderia explicar por que o clube está à venda neste momento, mesmo depois de ser campeão chileno.

O Huachipato sempre foi ligado a uma siderúrgica de aço que leva o mesmo nome e moveu por muito tempo toda a economia da cidade de Talcahuano, onde o clube tem sede.

Acontece que uma crise econômica atinge a região de Bíobío, a cerca de 432 km da capital Santiago, e isso afeta o dia a dia do clube.

Grande parte da torcida do Huachipato trabalha na companhia que está ameaçada de fechar neste momento. Isso significaria a perda de 22 mil empregos na região e virou motivo de preocupação para o governo do Chile.

Tragédia marcou Huachipato
Em 2013, um acidente com um ônibus de torcedores do O’Higgins, também do Chile, marcou a história do Huachipato.

Os fãs voltavam de Talcahuano depois da vitória do O’Higgins sobre o Huachipato, por 2 a 0. O episódio terminou com 16 mortos e ficou conhecido como ‘Tragedia de Tomé’, pois os torcedores estavam a caminho da cidade de Tomé.

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FONTE
PARAIBA.COM.BR

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