foto - divulgação/STF

A próxima meta da petição é alcançar 1,5 milhão de signatários até seu encerramento, em 7 de setembro

O abaixo-assinado que pede o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes bateu a marca de 1.302.301 signatários até o início da tarde desta segunda-feira, 2. 

A petição, criada na plataforma Change.org e que solicita o impeachment de Moraes, alcançou, só nesta segunda-feira, 15.376 novas assinaturas. A próxima meta é conseguir 1,5 milhão de apoiadores até a data de encerramento do abaixo-assinado, prevista para 7 de setembro.

O abaixo-assinado pelo impeachment de Alexandre de Moraes foi criado como “público”, ou seja, não há informações sobre sua autoria. A petição recebeu apoio de parlamentares e políticos, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

As assinaturas coletadas serão entregues ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O abaixo-assinado será protocolado com a petição dos parlamentares, em 9 de setembro. Só a Casa Alta tem o poder para pautar o pedido. 

Petição pelo impeachment de Moraes aponta uso irregular do TSE

O pedido de impeachment de Moraes foi baseado em denúncias do jornal Folha de S.Paulo, o qual divulgou trocas de mensagens entre assessores do ministro no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os dados demonstram que o magistrado teria utilizado o tribunal de forma ilegal para embasar inquéritos contra apoiadores de Bolsonaro no Supremo.

“Trata-se do maior atentado à democracia já testemunhado pelo povo brasileiro, em que um Ministro do STF usa ilegalmente o aparato estatal para perseguir alvos por ele pré-determinados”, afirmou a petição.

A petição afirma que o ministro do STF teria utilizado o “falso pretexto de defender a democracia” para “destruir” os pilares democráticos. “Descumpriu a Constituição Federal de 1988 de uma maneira nunca antes vista na história do Brasil”, destacou.

“No âmbito da Suprema Corte ou do Tribunal Superior Eleitoral, escolhe os investigadores a dedo, ordena clandestinamente a produção de dossiês e a fabricação de crimes inexistentes, já estipulando previamente as penas, participa de julgamentos em situações em que, em tese, seria a vítima, emite juízo antecipado de valor na imprensa sobre processos ainda não julgados por ele, tudo fora do devido processo legal, ignorando a ampla defesa e sem ser provocado do Ministério Público Federal, titular da ação penal, com evidente viés de vingança e ao total arrepio da lei”, explicou.

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Fonte:
Paulo Figueiredo

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