O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), divulgado pelo FGV IBRE, subiu 1,2 pontos em julho e atingiu o maior valor desde outubro de 2022.

Três dos sete componentes influenciaram a alta, com destaque para o indicador de Situação Atual dos Negócios e Tendência dos Negócios da Indústria, que contribuíram com 0,8 e 0,3 ponto, respectivamente. 

Além disso, o indicador de Situação Atual dos Negócios de Serviços subiu 0,5 ponto.

Os componentes que contribuíram negativamente foram o indicador Emprego Previsto de Serviços, com  queda de 0,3 ponto; e o indicador Emprego Local Futuro do Consumidor, com  redução de 0,1 ponto. 

Ainda que o indicador não meça precisamente a variação mensal de emprego no país, ele está positivamente relacionado com esta taxa. Ou seja, uma alta sinaliza possíveis melhores taxas de emprego para os próximos meses. 

Para especialistas da Fundação Getúlio Vargas, o resultado dá sinais favoráveis com a segunda alta consecutiva. “Ainda é um movimento tímido perto da desaceleração observada no final de 2022, mas parece que a melhoria no ambiente macroeconômico tem sido favorável para as perspectivas de contratação nos próximos meses”, ressaltam os especialistas. 

Para os próximos meses, as boas notícias no campo macroeconômico serão fundamentais para a geração de emprego. 

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Por Brasil 61

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