O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), comentou sobre a Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal, que teve como foco o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Essa operação investiga alegações de uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Lira, que se encontrava no Rio de Janeiro participando do desfile da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, com o enredo “Um Delírio de Carnaval na Maceió de Rás Gonguila”, foi questionado pela revista Veja sobre o assunto. Ele enfatizou a independência das esferas envolvidas, declarando: “Isso é com a Polícia Federal e com a Justiça”. O presidente da Câmara prosseguiu, destacando a importância da normalidade jurídica e a separação de poderes, além dos efeitos negativos da polarização no Brasil.

Lira também enfatizou a relevância dos partidos políticos para a democracia, defendendo a ideia de que eles não devem ser desacreditados por ações individuais. Ele mencionou a atual investigação da PF, que sugere a utilização da estrutura do PL, sob a liderança de Valdemar Costa Neto, para elaborar uma “minuta de decreto” que apoiaria um golpe de Estado. A investigação aponta para um possível envolvimento do PL no esquema.

A reação a essas alegações veio por parte do senador Humberto Costa (PT-PE), que anunciou o envio de uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a investigação da participação do PL na suposta tentativa de golpe. Costa afirmou que, caso a participação seja comprovada, ele solicitará a cassação do registro do partido por envolvimento em atividade criminosa.

O próprio presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi alvo de buscas e apreensões pela PF, sendo detido até a noite de sábado, 10, na Superintendência da PF em Brasília.


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Fonte : Hora Brasilia

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