A disputa interna no Partido Democrata dos Estados Unidos está favorecendo a campanha de Donald Trump para as eleições presidenciais de 2024, segundo o professor Carlos Gustavo Poggio, do Berea College. Em entrevista ao CNN 360°, o especialista analisou o atual cenário político americano e as implicações para a corrida à Casa Branca.

De acordo com Poggio, a pressão sobre Joe Biden para desistir de sua candidatura à reeleição tem crescido nas últimas semanas. “O que a gente tem visto é uma pressão muito grande por parte de líderes do partido. E recentemente uma equipe grande de doadores que doam milhões para o Partido Democrata disse que não vai mais doar, vai parar todas as doações até o Biden desistir da campanha”, explicou.

Incertezas e especulações

Apesar da crescente pressão, o professor alerta para o perigo de conclusões precipitadas. “A gente não pode, como muita gente tem feito, já dizer que o Biden é carta fora do baralho, que o Trump já ganhou as eleições”, ponderou Poggio. Ele ressalta que existe um forte sentimento antiTrump entre os eleitores democratas, o que poderia beneficiar qualquer candidato do partido.

O especialista também comentou sobre pesquisas recentes que mostram resultados ambíguos. “Hoje de manhã, por exemplo, saiu uma pesquisa de um instituto respeitado nos Estados Unidos que dá o Joe Biden à frente do Donald Trump”, mencionou, destacando a volatilidade do cenário político.

Perspectivas para o futuro

Poggio enfatizou que ainda faltam quatro meses para as eleições, um período considerado “uma eternidade” na política. Ele sugeriu que as próximas 48 horas serão cruciais para determinar o rumo da candidatura de Biden e a estratégia do Partido Democrata.

O professor concluiu ressaltando a complexidade da dinâmica eleitoral americana, onde muitos eleitores democratas votam mais contra Trump do que a favor de Biden. “O eleitor democrata via de regra não vota no Biden porque gosta do Biden. Eu mesmo conheço muita gente aqui que vai votar no Biden, só que critica o Biden o tempo inteiro, não gosta do Biden e vai votar a contragosto”, finalizou.

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(Publicado por Raphael Bueno, da CNN Brasil)

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Fonte : CNN BRASIL

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