Num passo fundamental para evitar uma paralisação do governo americano, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou uma resolução de despesas de curto prazo de 45 dias, que inclui ajuda a catástrofes naturais, mas não financiamento adicional para a Ucrânia ou para a segurança das fronteiras.
A contagem final de votos foi 335 a favor e 91 contra.
O único democrata a votar contra foi o deputado Mike Quigley, de Illinois.
O projeto precisava de dois terços dos membros da Câmara para apoiá-lo, uma vez que foi apresentado por meio de um processo acelerado. Agora, o texto segue para o Senado.
“O governo de Joe Biden provavelmente apoiaria o compromisso de financiamento de curto prazo que acabou de ser aprovado na Câmara com votos bipartidários”, disse um funcionário da Casa Branca à CNN.
Entre as razões, a fonte diz que o projeto de lei “mantém o governo aberto e inclui ajuda humanitária e autorização das FAA; o projeto de lei não inclui cortes drásticos nos programas governamentais em versões anteriores dos projetos de lei da Câmara; e a Casa Branca espera que McCarthy cumpra o seu apoio declarado à Ucrânia em medidas separadas.”
A Casa Branca já tinha dado o seu apoio a um acordo mediado pelo Senado que incluía 6,2 mil milhões de dólares em financiamento para a Ucrânia. Mas sem um caminho a seguir para esse acordo, evitar uma paralisação do governo é uma prioridade.
Atenção ao Senado
Todos os olhos agora estão voltados para o Senado depois da aprovação do projeto de lei com amplo apoio bipartidário para evitar uma paralisação do governo.
Embora o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, não tenha dito que apresentará o projeto, os democratas na Câmara reuniram-se no plenário do Senado após a votação na Câmara. Entretanto, os senadores republicanos sinalizam que pensam que podem manter o governo aberto.
O líder da minoria no Senado, Mitch McConnell, disse aos repórteres que “há uma esperança crescente de que possamos realmente evitar uma paralisação”.
O senador republicano Markwayne Mullin disse acreditar que Schumer terá que trazer o assunto à tona porque muitos democratas da Câmara votaram a favor do projeto.
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Fonte : CNN BRASIL
