A Defensoria Pública de Mato Grosso iniciou um processo judicial contra a Gol Linhas Aéreas. Nesta segunda-feira, 6, o órgão solicitou uma indenização de R$ 10 milhões por danos morais coletivos, decorrentes da morte do cachorro Joca. 

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A morte do cão da raça golden retriever aconteceu em 22 de abril, em razão de um erro de destino atribuído à companhia aérea. Willian Camargo Zuqueti, defensor público à frente do caso, exige não apenas a compensação financeira, mas também a paralisação imediata e por tempo indeterminado do transporte de animais pela Gol.

Segundo o defensor público, a suspensão deve se manter até que a empresa apresente um relatório detalhado sobre o erro operacional que levou à morte do cão. Zuqueti também pede a criação de um protocolo de segurança revisado, que assegure a proteção dos animais a serem transportados.

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O cão Joca deveria ser transportado pela Gol de São Paulo a Sinop, no interior de Mato Grosso. A empresa, entretanto, levou o cachorro para Fortaleza. Depois de perceber o erro, a companhia embarcou o pet de volta à capital paulista. O animal não resistiu às viagens e morreu durante o trajeto.  

Com morte do cão Joca, Gol suspende transporte de pets

Um avião da companhia aérea Gol, branco com detalhes em laranja. Atrás, um céu aberto. À frente, um homem orientando o aeronauta.
Gol reconheceu em nota falha operacional no transporte do cachorro | Foto: Reprodução/@voegol

Desde a morte do cachorro Joca, a Gol decidiu suspender o serviço de transporte de pets por um mês. Em nota, a empresa afirmou que “lamenta profundamente” o caso. A companhia alega que houve uma “falha operacional”. 

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A situação com o cão da raça golden retriever fez o tema repercutir no cenário político. Somente a Câmara dos Deputados tem cinco projetos de lei que visam regulamentar o transporte de animais por companhias aéreas. Uma proposta da parlamentar Rosana Valle (PL-SP), por exemplo, está parada desde 2022.  

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Fonte : Revista Oeste

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