O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) aceitou o pedido de exoneração apresentado por Robson Calixto Fonseca, o Peixe, nesta quinta-feira (28/3). Ele é citado na delação premiada de Ronnie Lessa, policial reformado suspeito de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em 2018, no Rio.

Peixe era assessor do conselheiro do TCE Domingos Brazão, preso no último domingo (24/3) ao lado do irmão Chiquinho Brazão, que é deputado federal. Os dois são apontados pela Polícia Federal (PF) como mandantes da morte da vereadora.

Ronnie Lessa informou aos investigadores que Peixe teria acompanhado os irmãos Brazão na primeira reunião sobre o atentado contra Marielle. Ainda de acordo com o policial militar reformado, o ex-assessor era segurança informal de Domingos. Ele recebia um salário de R$ 26,4 mil no gabinete do conselheiro.

Relembre o caso

Os irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, foram presos no domingo por envolvimento na morte de Marielle Franco. Os três estão sob custódia em penitenciárias federais.

A suspeita da PF é de que a morte da vereadora tenha sido encomendada em decorrência de atritos com Chiquinho Brazão por causa de um projeto que tramitou na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. O texto previa a regularização de áreas invadidas pela milícia na capital fluminense.

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Por Metrópoles

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