Os chanceleres Hugh Todd (Guiana) e Yván Pinto (Venezuela) vão vir ao Brasil, na quinta-feira 25, para discutir o conflito que envolve o Essequibo, reivindicado pelo ditador Nicolás Maduro.

Em 3 de dezembro, o chavista disse que o resultado de um referendo em seu país deu que a maioria aprova a invasão do território em disputa há mais de um século. Onze dias depois, Maduro e o presidente Irfaan Ali assinaram uma declaração, na qual ambos prometeram resolver o impasse, sem o uso da força.

“O governo brasileiro valoriza o compromisso da Guiana e da Venezuela com o processo de diálogo ora em curso, facilitado por atores e mecanismos regionais”, informou o Itamaraty. “Ressalta ainda o espírito de integração que move os países da América Latina e do Caribe com vistas a consolidar a região como uma zona de paz, cooperação e solidariedade.”

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O chanceler Mauro Vieira (esq) e o presidente Lula (dir), durante cerimônia para receber os chefes de Estado para a 63ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados – 07/12/2023 | Foto: Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo

Disputa entre Venezuela e Guiana pelo Essequibo

Rico em minérios e pedras preciosas, o Essequibo está sob controle da Guiana desde que o país se tornou independente, em 1966. Antes disso, o Reino Unido administrava o território. 

A Venezuela afirma que o território pertence a ela, já que era parte do Império Espanhol, havia a presença de religiosos espanhóis na área e, segundo ela, os holandeses nunca ocuparam a região ao oeste do rio Essequibo. A reivindicação existe mesmo antes de o país se tornar independente, ou seja, quando ainda era parte da Grã-Colômbia.

Leia também: “A aventura expansionista de Maduro”, reportagem de Eugenio Goussinsky na Edição 194 da Revista Oeste


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Fonte : Revista Oeste

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