O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), determinou a condução coercitiva do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho.

Após faltar duas vezes ao depoimento, a CPI agora vai usar o emprego da força policial para garantir que o depoente compareça à comissão. O ofício será enviado à Justiça Federal.

“Novamente intimado, em contato com seu advogado que está presente, Ronaldo de Assis confirmou a participação na data de hoje. Contudo, apresentou uma justificativa, mas não compareceu novamente a essa reunião. Diante disso, não resta outra alternativa que não seja requerer ao juízo competente nos termos legais a condução coercitiva da testemunha a esta comissão”, afirmou o deputado na abertura da sessão.

Ronaldinho Gaúcho era esperado para falar na CPI nesta quinta-feira (24) e mais uma vez não compareceu. O irmão do jogador, Roberto de Assis, que também foi convocado, prestou depoimento.

A defesa do ex-jogador alegou que ele não conseguiu embarcar de Porto Alegre para Brasília devido ao mau tempo que cancelou voos na capital gaúcha nesta quarta-feira (23).

No entanto, a cúpula da CPI não aceitou o argumento apresentado pela defesa. O relator da comissão, deputado Ricardo Silva (PSD-SP), seguiu o posicionamento do presidente e afirmou que a justificativa dos advogados não tem amparo legal.

“Temos vários voos nesta manhã para Brasília, tivemos vários voos que pousaram em Brasília às 7h, por exemplo. Mesmo que não tivesse, esse argumento de não ter o voo não é um argumento amparado pela lei. A lei fala que a convocação tem que ser cumprida. Por que não se antecipou?”

A convocação de Ronaldinho Gaúcho foi feita pela CPI porque os deputados querem entender a participação do ex-jogador em uma empresa, alvo de questionamentos por supostamente atuar como pirâmide financeira “devido às promessas de altos e rápidos retornos”, conforme a justificativa do requerimento aprovado pelo colegiado.

De acordo com o advogado, Ronaldinho não se envolveu nem participou de qualquer esquema ou operação fraudulenta. A defesa ainda afirmou que o ex-jogador não é sócio da empresa alvo das suspeitas e que ele é vítima da companhia, que usou seu nome “sem autorização”.

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Fonte : CNN BRASIL

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