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A defesa do ex-Presidente Jair Bolsonaro emitiu nota de indignação diante das recentes medidas cautelares, incluindo a custódia preventiva de apoiadores próximos, deflagradas pela Polícia Federal. No comunicado, a defesa assegura que Bolsonaro jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou das instituições que o sustentam.
“Desde março, o ex-presidente tem sido alvo de repetidos procedimentos, sendo submetido a uma narrativa divorciada de elementos que justifiquem as suspeitas que lhe foram impingidas. Apesar de sua total disposição em comparecer a todas as convocações do Supremo Tribunal Federal (STF), a apresentação do passaporte foi determinada, impossibilitando viagens internacionais”, diz nota.
A defesa argumenta que essa medida se mostra desnecessária e afastada dos requisitos legais e fáticos que visam garantir a ordem pública e o regular andamento da investigação, os quais sempre foram respeitados.
O contexto envolve uma operação da Polícia Federal que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado no país, com o intuito de invalidar as eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva. Bolsonaro, Tércio Arnaud Thomaz, Valdemar da Costa Neto e outras lideranças bolsonaristas são alvos de 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva, além de medidas cautelares.
A operação, denominada “Tempus Veritatis” (hora da verdade, em latim), ocorre em diversas regiões do país. O ex-presidente Jair Bolsonaro entregou seu passaporte às autoridades na tarde desta quinta-feira (8).
Veja nota:
A defesa do ex-Presidente Jair Bolsonaro, diante das medidas cautelares deflagradas nesta data, e que contemplaram, inclusive, a custódia preventiva de apoiadores próximos, vem manifestar sua indignação e inconformismo.
O ex-presidente jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam. A despeito disso, desde março vem sendo alvo de repetidos procedimentos, que insistem em uma narrativa divorciada de quaisquer elementos que amparassem as graves suspeitas que repetidamente lhe vem sendo impingidas.
A despeito de sua absoluta voluntariedade e disponibilidade em comparecer a todos as convocações feitas por determinação do Supremo Tribunal Federal, foi-lhe determinada a apresentação de seu passaporte, impedindo-lhe, portanto, de realizar quaisquer viagens internacionais.
A medida se mostra absolutamente desnecessária e afastada dos requisitos legais e fáticos que visam garantir a ordem pública e o regular andamento da investigação, os quais sempre foram respeitados.
O Povo PB
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Fonte ; O PovoPB