Na manhã de domingo (3), Ítalo Custódio da Cruz, 22 anos, integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), fugiu do Centro de Internamento e Reeducação (CIR) na Papuda. Estava preso por sua participação no brutal assassinato de Denerson Albernaz, 37 anos, sobrinho de um policial militar do DF. O crime de 2022 tinha um propósito aterrador: servir como “batismo” para Ítalo na principal facção criminosa do país.

Ítalo não fugiu sozinho. Emerson dos Santos Carneiro, 32, que tem em seu histórico um assassinato e duas tentativas, também conseguiu a liberdade. Ambos ocupavam a ala do Bloco 3 do CIR e desfrutavam de regime semiaberto. “Equipes de recaptura da Polícia Penal do DF, com apoio da Polícia Militar e Polícia Civil, foram imediatamente notificadas e estão empenhadas na recaptura dos dois custodiados”, informou a Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape/DF).

As investigações da Operação Sicário, conduzidas pela 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia), revelaram um cenário sombrio. O PCC estava recrutando novos membros no DF com um desafio perturbador: para ser “batizado”, o novo membro teria de assassinar parentes de policiais militares.

A instrução foi seguida à risca. Em 25 de setembro de 2022, em plena luz do dia, o sobrinho do PM foi brutalmente morto na Quadra 58 da Vila São José, em Brazlândia. Menos de um ano depois, em 29 de maio, Ítalo e outro comparsa, também do PCC, foram capturados.

Quem tiver informações sobre os fugitivos pode contatar a Polícia Penal do DF pelo telefone (61) 99666-6000, a Polícia Militar no 190 ou a Polícia Civil pelo 197. As denúncias podem ser anônimas.


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Fonte : Hora Brasilia

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