A Galeria Dior, localizada em Paris (França) e inaugurada em 2022, continua a surpreender público. Os visitantes podem conferir uma nova exposição que mergulha na ampla herança da marca. No local, a visão de mulheres na moda é destacada ao lado de obras de artistas. Sob a direção criativa de Maria Grazia Chiuri, a mostra vai além de uma simples exibição de peças de alta-costura; trata-se de uma narrativa envolvente que conecta o passado e o presente da grife.

Vem saber os detalhes!

Na imagem com cor, um ambiente da exposição da Dior em Paris - Metrópoles
Inaugurada em novembro, a exposição ficará aberta ao público até maio de 2024

 

A exposição da Dior

A exposição temporária, que ocorre duas vezes por ano desde o ano passado, redefine o conceito de uma apresentação estática de moda. O diretor, Olivier Flaviano, destacou em comunicado que esta é a primeira exibição a se desdobrar organicamente por todas as salas, com o intuito de criar uma experiência contínua para os visitantes.

“A Galeria Dior tem apenas um ano e meio, então é um playground incrível. É um lugar parisiense, um novo espaço para mostrar aquisições. Temos a oportunidade de olhar mais longe e mais fundo”, afirmou Hélène Starkman, gerente de projetos culturais da Christian Dior Couture, à Vogue.

Ao entrar na galeria, os visitantes são saudados pela icônica fotografia da camiseta “We Should All Be Feminists” (Deveríamos Todos Ser Feministas, em tradução livre), que se tornou um símbolo da filosofia de Chiuri. A imagem, capturada por Brigitte Niedermair, transforma a peça de moda em uma obra de arte, ou seja, a experiência ideal para mostrar a interseção entre o universo fashion e a arte.

Nomes como Niki de Saint Phalle, Judy Chicago e Elina Chauvet estão entre as artistas cujo trabalho contribuíram para a visão única da diretora criativa na casa francesa. No local, cada sala foi cuidadosamente projetada para contar uma parte específica da história da grife, desde a recriação do escritório de Monsieur Dior até um quarto que evoca um grande baile com manequins vestidos de trajes opulentos.

Na imagem com cor, um ambiente da exposição da Dior em Paris - Metrópoles
Uma característica única da exposição temporária é a mudança das peças em exibição a cada seis meses

 

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A Galeria Dior proporciona aos visitantes regulares uma experiência sempre renovada

 

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A rotatividade também serve para preservar peças frágeis

 

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A iniciativa garante que a história da Dior seja contada de maneira autêntica e duradoura

 

Nesse cenário, artistas contemporâneos, como Katerina Jebb, Shourouk Rhaiem e Yuriko Takagi, têm espaço para expressar uma visão singular, sob a perspectiva da maison. Jebb, por exemplo, cria imagens espectrais que destacam a evolução da moda ao longo dos diretores criativos. Takagi, por outro lado, com fotos de dançarinas em movimento, captura a beleza em movimento das criações de alta-costura.

Além disso, uma parte emocionalmente impactante da exposição é o trabalho de Elina Chauvet, que transforma o ateliê moderno em um espaço vivo e pulsante. Vestidos meticulosamente construídos são adornados com bordados em vermelho. A artista traz à tona temas como a luta das mulheres e a esperança.

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Cada artista convidada mantém a própria identidade visual

 

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A Dior busca promover a expressão individual e artística

 

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A exposição presta homenagem a figuras importantes na história da Dior

 

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As peças são realocadas a cada período de tempo

 

Maria Grazia Chiuri, como primeira diretora criativa da Dior, tem desempenhado um papel significativo em elevar vozes e expressões das mulheres no mundo fashion. No entanto, a exposição não aborda apenas a moda feminina — é sobre ser fiel à arte, assim como refletir a sensibilidade e autenticidade de cada momento. A exposição ficará aberta até o dia 13 de maio de 2024.

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Por Metrópoles

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