William Friedkin, o diretor vencedor do Oscar que dirigiu os filmes clássicos O Exorcista e A Conexão Francesa, morreu aos 87 anos de insuficiência cardíaca e pneumonia.

Friedkin era um dos cineastas mais influentes de sua geração e fez parte do movimento “Nova Hollywood” no cinema na década de 1970. Ele foi indicado ao Oscar por seu filme de terror sobrenatural de 1973, O Exorcista – um dos filmes mais icônicos da história do cinema. Ele já havia ganhado o Oscar de melhor diretor por seu thriller policial de 1971, A Conexão Francesa.

O Exorcista foi baseado no romance best-seller de William Peter Blatty sobre uma menina de 12 anos possuída pelo demônio. As cenas angustiantes da posse da garota ajudaram a torná-lo uma sensação de bilheteria. O filme recebeu 10 indicações ao Oscar, incluindo uma para Friedkin como diretor, e ganhou duas, pelo roteiro de Blatty e pelo som.

A Conexão Francesa, lançado dois anos antes, foi baseado em uma história real e seguiu os esforços do detetive dissidente da cidade de Nova York James “Popeye” Doyle enquanto ele tentava rastrear Fernando Rey – o mentor de um grande oleoduto de drogas canalizando heroína para os Estados Unidos. Ele contém uma das cenas de perseguição mais famosas já filmadas. O filme também ganhou o Oscar de melhor filme, roteiro e edição.

Friedkin continuou a dirigir filmes e programas de TV até o século 21, mas nunca mais chegaria perto de igualar o sucesso daqueles primeiros trabalhos. Outros créditos no cinema incluem To Live And Die In LA, Cruising, Rules of Engagement e um remake para a TV da peça clássica e do filme de Sidney Lumet, 12 Angry Men. Mais recentemente, ele dirigiu The Caine Mutiny Court-Martial, que está programado para estrear no Festival Internacional de Cinema de Veneza deste ano. Ele também dirigiu episódios para programas de TV como The Twilight Zone, Rebel Highway e CSI: Crime Scene Investigation.

Friedkin começou sua carreira na televisão local e em projetos de documentários antes de passar para o cinema. Ele fez sua estréia no cinema com o filme Good Times de Sonny & Cher em 1967.


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Fonte : Gazeta do Brasil

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