A linha 9-Esmeralda do trem de São Paulo apresentou uma falha no sistema elétrico na tarde desta terça-feira (3) e teve a circulação paralisada entre oito estações. O problema teve início às 13h58.

Privatizada e sob a responsabilidade da concessionária ViaMobilidade, a linha 9 não paralisou por conta da greve dos metroviários e ferroviários.

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“Devido à falha no sistema elétrico, a circulação de trens da Linha 9 – Esmeralda, está paralisada entre as estações Morumbi e Villa Lobos – Jaguaré”, afirmou a ViaMobilidade, em atualização às 15h54 desta terça.

O trecho com falha elétrica envolve oito estações: Morumbi, Berrini, Vila Olímpia, Cidade Jardim, Hebraica-Rebouças, Pinheiros, Cidade Universitária e Villa Lobos-Jaguaré.

Uma hora antes, às 14h46, segundo a ViaMobilidade, a paralisação envolvia ainda outras três estações: Ceasa, Presidente Altino e Osasco.

A concessionária informou que os “ônibus da operação PAESE foram acionados”.

“Os passageiros estão sendo orientados pelos AAS (Agentes de Atendimento e Segurança) nos trens e estações. Técnicos da ViaMobilidade atuam para apurar as causas da falha e para normalizar a operação”, acrescentou.

Sindicato discutirá continuidade da greve

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo fará na tarde desta terça-feira (3), uma reunião para deliberar a respeito da continuação da greve que paralisa quatro linhas do Metrô e cinco da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na capital e na região metropolitana.

À CNN, o sindicato contou que quer avaliar uma reação a um edital programado para o dia 10 de outubro que prevê a terceirização do serviço das estações e a manutenção dos trens do monotrilho da Linha 15-Prata.

A reunião está marcada para as 18 horas desta terça-feira e contará apenas com a participação dos metroviários. Além da categoria, os funcionários da CPTM e da Sabesp também estão em greve contra as concessões, privatizações e terceirizações propostas pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Justiça aumenta multa a sindicatos

Uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região aumenta a multa diária aos sindicatos que seguirem em greve, descumprindo a decisão anterior da Justiça.

Na segunda-feira (2), o sindicato dos metroviários solicitou que o Metrô não cobrasse passagem dos usuários nesta terça como forma de evitar a paralisação. O TRT negou essa possibilidade e impôs multa de R$ 500 mil aos três sindicatos que fazem a paralisação hoje.

Na decisão desta terça-feira, o valor aumentou para R$ 500 mil por sindicato.

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Fonte : CNN BRASIL

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