O ex-diretor da Americanas, Marcio Cruz Meirelles, não compareceu à audiência pública da CPI da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 8. O presidente da CPI, Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE), determinou a condução coercitiva de Meirelles e afirmou que não vai admitir desrespeitos à comissão.

Meirelles é um dos acusados de fraude fiscal nos balanços da Americanas, que em janeiro declarou um rombo de R$ 40 bilhões nos cofres da empresa, que pediu recuperação judicial.

Também nesta terça-feira, a CPI ouviu o ex-diretor de Lojas Físicas, Logística e Tecnologia José Timotheo de Barros. Barros obteve um habeas corpus e não respondeu aos questionamentos dos parlamentares.

A ausência de Meirelles e a recusa de Barros em responder às perguntas dos parlamentares dificultaram o trabalho da CPI. A comissão ainda não conseguiu esclarecer os detalhes da fraude que inflou os resultados da Americanas.

A condução coercitiva é uma medida legal que permite à autoridade policial ou judiciária levar uma pessoa até ela, mesmo contra a sua vontade, para prestar depoimento ou para ser interrogada. Esta medida é justificada quando há indícios de que a pessoa esteja envolvida em um crime e possa fugir ou destruir provas.

A condução coercitiva deve ser usada em último caso, quando outras medidas não são suficientes para garantir a presença da pessoa na investigação. Ela deve ser realizada de forma respeitosa e não deve causar constrangimento à pessoa conduzida.


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Fonte : Gazeta do Brasil

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