A tão esperada luta do Fight Music Show entre Popó e Junior Dublê, que troca de lugares com famosos nas cenas de ação mais arriscadas, como Vin Diesel, não acabou nada bem para o rival do pugilista, na noite do último sábado (26/8). O embate terminou com um nocaute relâmpago, em pouco mais de um minuto no ringue, e o time do perdedor precisou, literalmente, jogar a toalha como sinal de desistência.

Após perder o embate, o adversário se revoltou com o comportamento de Popó. Em conversa exclusiva com a coluna, Junior Dublê disse que tudo era para ser um show e não foi. Ele ainda disse que vinha conversando com o lutador, que afirmou que ia ser “tranquilo”.

“A gente tava combinando, troquei ideia direto com ele [Popó], de fazer uma apresentação de boxe. Você pode ver que eu nem fui pra cima com tudo. Aí, do nada o cara veio pra cima de mim como se fosse ganhar um cinturão. E eu só com dois meses de boxe, o cara tem uma vida toda”, começou.

E continuou: “Eu não estava esperando ele vir assim, estava tranquilão pra gente brincar ali no ringue. Mas ele veio pra cima, me pegando distraído. Não tava esperando aquela pressão, estava esperando ele vir como combinado. Várias vezes ele disse: ‘Vou dar moral’”, afirmou Junior Dublê.

O adversário ainda comentou que ele foi quem salvou o evento, ao se oferecer para substituir Naldo, que era quem lutaria com Popó e acabou desistindo: “E, detalhe: eu salvei o evento, tirei a corda do pescoço dele. Ele ia perder esse evento aí, eu [disse] ‘vamos participar, vou salvar o evento que o Naldo correu’. Salvei o evento e o agradecimento dele foi esse aí”.

Logo depois, o rival seguiu com seu desabafo: “Saiu pegando do nada. Nem os meus treinadores entenderam: [Falaram] ‘não tava combinada uma apresentação e o cara veio para matar?’. Se soubesse que ia vir assim na maldade, eu dava um chutão na cara, jogava no chão e apagava ele. Mas tá tranquilo”.

Empresário do Júnior, Andson Simão, explicou a decisão de jogar a toalha: “A gente não esperava que ele iria ser cruel assim, por isso a equipe jogou a toalha, para prevenir a integridade física do Júnior. A luta era para ser show , mas o Popó fez tudo que não era o combinado! Se a equipe do Júnior não jogasse a toalha, poderia acontecer o pior”, afirmou.

Em seguida, Simão esclareceu o “combinado”: “Que fique claro que, em momento algum, o evento pediu para que houvesse corpo mole ou que fosse uma luta marmelada ou combinada. É mais um fairplay, visto a discrepância técnica de ambos. O fato era que o Júnior, pelo contexto de ter aceitado a luta de última hora e pouco tempo para se preparar, merecia mostrar para o Brasil e seus fãs um pouco do trabalho que ele fez. Faria bem para o evento, para o boxe e, sobretudo, para ele”.

O empresário ainda lembrou o embate de Whindersson Nunes com Popó: “A luta entre os dois foi um lutaço, porque houve luta, houve oportunidade do Whindersson mostrar o boxe dele pro povo. Afinal de contas, o esporte e o atleta precisam ser envidenciados. Então, a gente está falando muito mais de um show, de um evento onde ambos possam mostrar o trabalho que fizeram”, disse ele, antes de completar:

“Houve uma disparidade porque o Júnior não esperava, de fato, todo esse ímpeto e gana do Popó. O que motivou isso, bem provável, foi a questão do Livinho ter desafiado, de ter tido o Bambam no meio. Então, ele quis muito mais dar um recado para o haters e seus próximos desafiantes, do que fazer com que o show acontecesse, como foi com o Whindersson”, analisou Simão.

Procurado pela coluna, Popó revelou o motivo de ter reagido daquela forma: “Foi instinto. A mesma mão que coloquei no Whindersson Nunes, coloquei nele. Nada mais do que isso”.

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Por Metrópoles

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