O Brasil faturou US$ 50 bilhões com as exportações agrícolas entre janeiro e julho de 2023. A cifra equivale a US$ 235 milhões por dia.

A soma com as exportações agrícolas inclui somente produtos primários, como grãos de soja e milho — os carros-chefes do setor. A cifra é 6% maior, em comparação ao faturamento em igual intervalo em 2022, conforme os números da balança comercial.

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Por outro lado, as indústrias de extração e transformação registraram quedas de quase 4% e 1% de faturamento com o mercado externo, respectivamente. Ou seja: a agropecuária é o único setor do país com aumento na receita com as vendas ao exterior no período.

Contudo, vale lembrar que o valor gerado pelo agronegócio vai além do comércio de produtos agrícolas primários, como os grãos in natura. Esse segmento da economia envolve outras atividades como, por exemplo, a produção de farelos de grãos e farinhas de animais — ramos que faz parte da indústria de transformação.

Os embarques desses farelos de grãos e farinhas de animais, aliás, responderam pela maior receita da indústria de transformação brasileira com as vendas ao mercado externo, no acumulado do ano de 2022. A cifra de janeiro a julho fechou em cerca de US$ 7 bilhões. Ou seja: por volta de US$ 34 milhões por dia.

As exportações da indústria e a produção agrícola

Além disso, outros segmentos do agronegócio aparecem na ponta do ranking dos embarques da indústria de transformação brasileira. Entre eles, o segundo lugar da listagem: as vendas de açúcares e melaços, que renderam quase US$ 7 bilhões.

A origem das exportações desses itens se dá em uma atividade agrícola: o cultivo de cana-de-açúcar. Nesse caso, por volta de metade da safra se concentra no Estado de São Paulo, que deve colher cerca de 300 milhões de toneladas em 2023. Atualmente, o Brasil é o maior fornecedor açúcar no planeta.

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Fonte : Revista Oeste

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