Governo avalia ressuscitar ministério da Segurança, de Temer, e entregar ao Centrão

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Sem muita capacidade de reação ao devastador Datafolha que verificou que Lula vive o pior índice de aprovação dos três mandatos, auxiliares do petista querem colocar na mesa de alternativas mirabolantes a possibilidade de desenterrar o Ministério da Segurança Pública, criado na gestão do ex-presidente Michel Temer. Há a possibilidade, remota, de que, uma vez criado, o ministro seja um “nome técnico”, mas o mais provável é que o centrão fature o posto, especialmente o faminto PSD.

No palácio, citam Silvio Almeida (ex-Direitos Humanos) e Nísia Trindade (Saúde) para lembrar que “técnicos” pouco resolvem politicamente.

Criticado até por Lula, Ricardo Lewandowski não corre risco de perder o emprego. Sai do Ministério da Justiça se quiser.

Atribuem a Lula o desabafo de que seu ministro “só diz merda”, mas o que está pegando é a falta molejo para fazer andar a PEC da Segurança.

Lewandowski não conseguiu fazer a PEC se mover, nem no governo. O projeto fez morada no fundo da gaveta de Rui Costa (Casa Civil).


Michelle, Bolsonaro e Tarcísio

Michelle bate Tarcísio como opção a Bolsonaro

Poder sem Pudor

Vice-prefeito de Icó (CE), Fabrício Moreira contratou uma figura folclórica da cidade, Joaquim dos Santos, como motorista. Mas Joaquim não era propriamente um ás do volante. Certa vez, em viagem a distrito vizinho, eles desciam a perigosa ladeira da Bertioga, quando Fabrício Moreira viu que uma carreta descendo na contramão. Ordenou, com um grito: “Joaquim, desvie o carro para o acostamento!” O homem se negou: “⁠Posso não, doutor, eles é que estão errados.” Fabrício repetiu a ordem várias vezes, até que, desesperado, tomou a direção e desviou o carro, ele mesmo, do desastre iminente. E desabafou: “Joaquim seu maluco, no céu não tem Detran!!!”

Animou o PL os bons resultados do Paraná Pesquisas, divulgados nesta terça (18). Além de Michelle vencer Lula no segundo turno, a vantagem do petista no cenário espontâneo está dentro da margem de erro.

Raquel Lyra deve sair do PSDB, que a socorreu quando foi escorraçada do PSB. Hoje ela defende a fusão do partido. Aécio Neves (MG), tucano histórico, que a convidou para o PSDB, disse ontem que gosta muito da governadora de Pernambuco, mas deixou-a “à vontade” para cair fora.

Faz sucesso na oposição o projeto para acabar com salários públicos estratosféricos: “O fim dos supersalários é fundamental para a própria dignidade dos magistrados”, diz o senador Carlos Portinho (PL-RJ).

Quanto mais Elon Musk mexe, mais a picaretagem woke aparece. Essa turma afanava US$2,23 milhões (R$14 milhões) para fazer “avaliações de equidade de políticas de programas existentes”. Merecem cadeia.

Frase do dia

“Veja se estou preocupado”

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) às vésperas de denúncia anunciada da PGR

O deputado Evair de Melo (PP-ES) quer Marina Silva (Meio Ambiente) explicando se o Ibama fiscaliza as emas do Alvorada, cujos ovos Lula diz que consome, “faz o que bem entende”, enquanto persegue produtores.

O site Infomoney, do banco XP, pró-PT, noticiou assim no Youtube a pesquisa indicando derrota de Lula, se a eleição fosse hoje: “Pesquisas paranaenses mostram Bolsonaro à frente de Lula”. Desqualificou o fato e insinuou ser estadual o levantamento nacional do Paraná Pesquisas.

“No Brasil, os direitos são privilégios”, lembrou o presidente do Partido da Causa Operária (PCO), de extrema-esquerda, Rui Costa Pimenta. “Não há nenhuma lei contra a liberdade de expressão, mas o Judiciário não permite. Alguns podem falar, outros não; os que falam têm privilégio.”

Passados 49 dias desde o início do ano, o Senado deve ter hoje (19) a primeira sessão plenária deliberativa. Isso se a turma que adora sombra e água fresca não arrumar um motivo para cancelar as votações do dia.

Pesquisa ruim é pior que cadeia?


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Fonte

Diario do Poder

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