As autoridades venezuelanas anunciaram a prisão de 32 indivíduos, incluindo civis e militares, sob a acusação de “traição à pátria”. Essas detenções estão ligadas a cinco supostas “conspirações” para ass@ssinar o ditador Nicolás Maduro.

O Ministério Público da Venezuela, liderado pelo procurador-geral Tarek William Saab, revelou que os suspeitos estariam supostamente apoiados pelos Estados Unidos. Saab declarou que mandados de prisão foram expedidos contra outras 11 pessoas, abrangendo ativistas de direitos humanos, jornalistas e soldados exilados.

“Todos os detidos estão condenados, confessaram e revelaram informações sobre os planos contra a maioria do povo venezuelano e a sociedade democrática”, afirmou Saab, destacando a gravidade das acusações.

Durante um discurso no Parlamento venezuelano em 15 de janeiro, Maduro alertou sobre existência de conspirações contra ele. O procurador-geral acrescentou que, além de Maduro, o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, também era um alvo das conspirações. Padrino mencionou que as operações contra tais planos foram mantidas em segredo, coincidindo com negociações entre Maduro e os EUA, que resultaram na libertação de prisioneiros na Venezuela.

Recentemente, o governo norte-americano suavizou algumas sanções impostas à Venezuela. Padrino acusou “a extrema direita venezuelana” de estar por trás dos planos, com o suposto apoio da CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA) e da DEA (Agência Norte-americana Antidrogas).

Maduro, que pretende concorrer à reeleição em 2024, frequentemente denuncia tentativas de conspiração para derrubá-lo, atribuindo a responsabilidade aos Estados Unidos, oposicionistas e narcotraficantes colombianos.


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Fonte : Hora Brasilia

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