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Os servidores do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), em greve desde o dia 16 deste mês, estão intensificando a mobilização em João Pessoa e no interior, com o objetivo de conscientizar mais servidores a se juntarem ao movimento. Ontem, uma ação foi realizada na Agência da Previdência Social (APS) da Avenida Pedro I, no Centro da capital, onde o comando de greve conversou com segurados e explicou os motivos da paralisação.

Hoje, um novo ato está programado para ocorrer na APS Sul, localizada nos Bancários. Em Campina Grande, o comando de greve estará na APS Tiradentes, às 8h. Na próxima semana, as visitas seguirão para as APS de Bayeux e Santa Rita. Entre as 38 agências físicas do estado, 17 estão funcionando parcialmente e duas estão completamente paradas. A paralisação está impactando vários serviços, como concessão de aposentadoria, pensão, auxílio e reclusão, entre outros.

Judicialização

Em uma rápida decisão, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou ontem que 85% do efetivo de trabalho seja mantido durante a greve. Em caso de descumprimento da determinação, os sindicatos da categoria deverão pagar uma multa diária de R$ 500 mil. Os sindicatos estaduais, a federação e a confederação da categoria já acionaram seus departamentos jurídicos para estudarem as medidas jurídicas cabíveis ao caso.

Para Sérgio Fonseca, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho do Estado da Paraíba (SindsprevPB), a crescente adesão à greve do INSS em todo o país fez com que o Governo Federal entrasse na Justiça para barrar o movimento. “O governo não tomou essa medida drástica com outras categorias que pararam. A orientação é que os servidores se mantenham tranquilos e sigam os indicativos do sindicato e do comando de greve. A paralisação continua firme, forte e crescente”, afirmou.

Reivindicações

A decisão do STJ foi motivada por uma ação protocolada pelo INSS para garantir o funcionamento mínimo durante o movimento grevista, aprovado pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). O movimento defende a recomposição das perdas salariais, a reestruturação de carreiras, a incorporação de gratificações, a jornada de trabalho de 30 horas para todos e o cumprimento das jornadas de trabalho previstas em lei, entre outras pautas.

Impacto nos Serviços

Com a paralisação, diversos serviços estão sendo impactados, prejudicando milhares de segurados que dependem do atendimento das agências. A concessão de benefícios como aposentadorias, pensões e auxílios está comprometida, aumentando a preocupação entre a população que necessita desses serviços essenciais.

Mobilização Continua

A greve dos servidores do INSS segue com mobilizações constantes, e o comando de greve tem planejado ações para intensificar o movimento e pressionar por negociações com o governo. A união e a resistência dos servidores são vistas como fundamentais para alcançar as reivindicações e melhorar as condições de trabalho e atendimento à população.

@politicaetc

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