São Paulo — O Sindicato dos Metroviários de São Paulo suspendeu a greve que estava prevista para ocorrer nesta terça-feira (15/8). A decisão foi tomada após votação realizada em assembleia na noite desta segunda-feira (14/8), na capital paulista. Foram 2.465 votantes e 78,8% decidiram pela suspensão — 1.943 pessoas.

A suspensão da greve foi defendida pela direção do próprio sindicato, que apontou como motivo o adiamento do edital de terceirização da manutenção do Pátio Oratório. A cúpula da entidade apontou também a necessidade de luta unificada contra a privatização do Metrô, da CPTM e da Sabesp.

Apesar da suspensão da greve, o sindicato anunciou um calendário de atividades até outubro, para quando está prevista uma paralisação unificada de Metrô, CPTM e Sabesp. Nesta terça, por exemplo, haverá um ato contra as privatizações na Estação Barra Funda.

O sindicato anunciou na última quinta-feira (10/8), em comunicado, que um dos motivos da paralisação seria o plano de privatização de todas as linhas do Metrô pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Os metroviários também criticam a terceirização de postos de trabalho.

Durante os preparativos para a possível paralisação, os metroviários chegaram a anunciar que aceitariam trabalhar com catracas livres nesta terça.

Se fosse em frente, a greve deveria seguir regras impostas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. A Justiça determinou que o sindicato deveria garantir, numa possível greve, 70% dos serviços no horário de pico e 30% nos demais períodos, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

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Por Metrópoles

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