São Paulo – O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou, nesta segunda-feira (7/8), três homens pelo homicídio do policial militar Patrick Bastos Reis, de 30 anos, assinado com um tiro no tórax, no último dia 27, no Guarujá, litoral paulista.

Segundo o MPSP, eles são acusados de efetuar disparos de arma de fogo durante uma incursão da PM na região e também vão responder por tráfico de drogas tentativa de homicídio contra outros três policiais. Se condenado, cada um pode pegar até 65 anos de prisão.

Segundo a investigação, os indícios apontam para Erickson David da Silva, o Deivinho, de 28 anos, como o autor dos tiros que mataram o policial. Ele admitiu estar em um ponto de venda de drogas no momento em que o PM morreu, mas afirmou, em depoimento, que não disparou a arma.

Os outros denunciados são Marco Antônio de Assis Silva, 26, o “Mazzaropi”, e Kauã Jazon da Silva, 20, apontado na investigação como “olheiro” de pontos de vendas de droga, que é irmão de Erickson, também chamado de “sniper do tráfico”.

Na denúncia, oferecida por promotores do Tribunal do Júri e do Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública (GAESP), o MPSP requer, ainda, reparação por dano moral e por dos danos causados pela infração.


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Operação Escudo

O assassinato do policial motivou a Operação Escudo, deflagrada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para combater o domínio do Primeiro Comando da Capital (PCC) no litoral paulista. Até o momento, as ações policiais acumulam 16 mortos, 181 suspeitos presos e denúncias de excessos cometidos por PMs, segundo balanço da SSP.

Com o alto número de mortes, o MPSP também instaurou, na semana passada, investigação para apurar como ocorreram os supostos confrontos.

Nesta segunda, a Polícia Militar afirmou que, em 10 dos 16 supostos confrontos que terminaram com mortos durante a Operação Escudo, as unidades contavam com câmeras corporais.

Segundo a PM, vídeos de sete desses 10 confrontos foram encaminhados ao Ministério Público de São Paulo (MPSP).

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Por Metrópoles

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