Israel confirmou que o Hamas libertou mais duas reféns israelenses na noite desta quarta-feira (29/11), pelo horário local. De acordo com a mídia israelenses, o grupo é formado por duas mulheres com cidadania russa.

As Forças de Defesa de Israel (FDI), em comunicado, informaram ter recebido a confirmação da Cruz Vermelha de que os extremistas teriam sido entregues e estariam a caminho do território israelense. Os nomes delas não compõem a lista de reféns negociados no acordo entre os dois lados do conflito.

As duas mulheres foram encaminhadas ao Egito, de onde partirão para o território de Israel. “As autoridades de segurança verificarão a identidade das reféns libertadas no ponto de encontro. As famílias das reféns estão sendo atualizadas pelos representantes das FDI com as últimas informações disponíveis”, finaliza a entidade israelense.

Segundo o portal Times of Israel, as reféns foram identificadas como Yelena Trupanov, de 50 anos, e a mãe dela, Irena Tati, 73. A libertação seria um gesto do grupo ao governo da Rússia.

Mais cedo, o grupo anunciou a libertação. “Hoje serão liberados muitos outros, fora do acordo de trégua e em reconhecimento pela posição do presidente Putin”, escreveu no X (antigo Twitter) Musa Abu Marzuq, um dos líderes do Hamas.

No último domingo (26/11), o Hamas libertou um israelense com cidadania russa após a intervenção do presidente da Rússia, Vladimir Putin. À agência de notícias russa Tass, o porta-voz do Hamas Taher al-Nunu afirmou que a libertação se devia “aos esforços do presidente russo Vladimir Putin e em reconhecimento da posição da Rússia em apoio à Palestina”.

Esta quarta marca o último dia da trégua na guerra entre Israel e o Hamas. Os dois lados do conflito concordaram em cessar as ofensivas, durante seis dias, em troca da libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos.

Hamas informa sobre morte de reféns

Nesta quarta-feira (29/11), o Hamas afirmou que um bebê israelense que era mantido refém morreu em um bombardeio. Kfir Bibas tinha apenas dez meses quando foi sequestrado no ataque do último dia 7 de outubro.

Por meio do canal do Telegram, as Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo extremista, afirmaram também que teriam morrido a mãe dele, Shiri Bibas, 32 anos; e o irmão, de quatro anos, Ariel Bibas.

As Forças de Defesa de Israel publicaram comunicado em que afirmam estar em contato com os familiares dos reféns e que seguem apurando a informação.

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Por Metrópoles

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