Entregadores vinculados a aplicativos como iFood e Rappi podem ter que redobrar seus esforços para garantir direitos previdenciários. Seguindo o modelo de recolhimento proposto para Uber e 99, um projeto enviado ao Congresso Nacional pelo presidente Lula sugere uma alíquota previdenciária de 25% sobre a renda bruta dos trabalhadores desses aplicativos. Desta porcentagem, 20% seria de responsabilidade das empresas e 7,5%, descontada dos entregadores, conforme reportagem da Folha de S. Paulo.

Lucas Pittioni, do iFood, apontou suas preocupações, afirmando que tal medida limitaria severamente o acesso à seguridade social a apenas cerca de 7% dos entregadores, aumentando “drasticamente o custo da operação sem trazer nenhuma contrapartida”. A maioria dos trabalhadores, para atingir o piso de recolhimento de R$ 105 mensais exigido para a cobertura, enfrentaria dificuldades financeiras.

De acordo com estudos do Cebrap, os entregadores dedicam entre 13 a 17 horas semanais ao trabalho. Sob as novas diretrizes, eles precisariam dobrar essa carga para cumprir com as contribuições previdenciárias, projetando um cenário desafiador para a classe trabalhadora neste segmento.


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Fonte : Hora Brasilia

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