O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e sua interlocução próxima com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) provocou “ciumeira” no Partido Socialista Brasileiro (PSB) e abre espécie de “racha” no partido.

Esse caso começou há semanas, quando surgiram as primeiras especulações sobre a possibilidade de Alckmin deixar a pasta do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços para acomodação do Centrão no governo Lula.

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Com isso, surgiu um incômodo no entorno do vice-presidente com a possibilidade de que a mudança poderia ser “fogo amigo”, partindo de iniciativa interna ao PSB: ou do Ministério de Portos e Aeroportos, chefiado por Márcio França (PSB), ou do Ministério da Justiça, de Flávio Dino (PSB), por exemplo.

Ainda assim, fontes disseram à CNN que Alckmin permaneceu estável e optou por “não comprar briga com ninguém”.

Em seguida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou a trazer para perto Alckmin como seu interlocutor nas negociações da reforma ministerial.

Aliados de Márcio França e integrantes próximos à cúpula do PSB afirmaram à CNN que há um incômodo na preferência de Lula por Alckmin, um “novato” no PSB, em detrimento do diálogo direto com nomes como Carlos Siqueira, presidente do PSB, e o próprio ministro Márcio França, veterano do partido e tido como espécie de “fiador” da aliança que levou à chapa Lula-Alckmin.

CNN apurou que esse cenário está abrindo uma espécie de “racha” no PSB – a ponto de Alckmin ter se preocupado em transmitir internamente a mensagem de que está “apenas cumprindo ordens” e “cuidando de todos”.

Enquanto isso, aliados de Lula afirmam à CNN que o presidente está gostando dessa interlocução com seu vice e a tendência é que ela se fortaleça, sendo Alckmin a “porta de entrada” para Lula dialogar sobre a reforma ministerial e a redução do espaço do PSB.

Publicado por Léo Lopes, da CNN

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Fonte : CNN BRASIL

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