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Em meio à demonstração de orgulho de suas raízes pela homenagem da escola de samba Beija-Flor à cidade de Maceió, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) finalmente comentou, na noite de ontem (11), sobre o cerco de operações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, acusados de tentar um golpe de Estado. Enquanto desfilava no carnaval da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, Lira disse que o Congresso Nacional não pode intervir por Bolsonaro, mas defendeu a preservação do Partido Liberal (PL).

Lira não se esquivou do tema que tem evitado, ao ser questionado pela revista Veja. E disse esperar que as operações da Polícia Federal (PF) autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, corram dentro da normalidade jurídica.

O presidente da Câmara disse que o assunto deve ficar restrito à PF e à Justiça, que deflagraram uma sequência de operações contra bolsonaristas e o próprio Jair Bolsonaro, de quem foi principal aliado na campanha frustrada de reeleição, em 2022.

“Não tem nenhuma postura que o Congresso possa fazer após ações da PF. Tem as ações políticas e jurídicas do Congresso, leis que são votadas para arrumar as situações. Acho que nesse momento a polarização no Brasil faz muito mal, seja de qualquer lado.

Arthur Lira ainda aproveitou a oportunidade para defender o PL, cujo presidente nacional Valdemar Costa Neto chegou a ser preso, na Operação Tempus Veritatis, na quinta-feira (8). Após ser investigado e acusado de tentar um golpe para manter Bolsonaro na Presidência, o PL foi alvo de um pedido de sua extinção, protocolado pelo senador Humberto Costa (PT-PE) junto à Procuradoria-Geral da República (PGR), no mesmo dia da operação.

“A principal fonte da democracia são os partidos políticos. Eles não podem ser maculados. A gente espera que como em outras investigações, do PT e de outros partidos políticos, não foram, o PL agora não tem que responder por atos individuais. A democracia requer partidos fortes”, disse Lira.

Orgulho das raízes

Sobre o desfile no Rio, Lira destacou em suas redes sociais o sentimento de imenso orgulho de prestigiar Maceió brilhando na Sapucaí com o enredo da Beija-Flor, sua escola de coração. “Este momento histórico não só fortalece o incentivo ao turismo e gera renda para os alagoanos, mas também nos permite exibir com orgulho nossas raízes ao mundo. Viva o carnaval e celebremos juntos a rica história e cultura de Maceió!”, escreveu o presidente da Câmara.

O deputado alagoano desfilou na Sapucaí com sua esposa Ângela Lira, ao lado de políticos como o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o “JHC” (PL); o vice-governador do Rio, Thiago Pampolha (MDB), e o líder do PP na Câmara, Doutor Luizinho.

Aliado de Lira, o prefeito JHC investiu R$ 8 milhões para tornar Maceió tema de samba enredo da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, no Carnaval do Rio de Janeiro. O prefeito destacou que o desfile transmitido para quase 200 países trará benefícios para a economia e o turismo da capital de Alagoas.

O tema “Um delírio de Carnaval de Maceió de Rás Gonguila” foi desenvolvido pelo carnavalesco João Victor Araújo, para contar a história de Rás Gonguila, engraxate que nasceu como Benedito dos Santos, em meados do início do século passado, em Maceió. Os relatos mais antigos sobre Rás Gonguila remetem à década de 1930, quando fundou a agremiação Cavaleiro dos Montes, que fez história na capital alagoana.


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Diario do Poder

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