Os clubes árabes têm causando grande impacto no cenário mundial do futebol com os significativos investimentos em contratações de jogadores de renome. Alguns times, como Al-Nassr, Al-Hilal, Al-Ahli e Al-Ittihad, tiraram alguns craques da Europa, como Benzema, Cristiano Ronaldo, Kanté, Mahrez e Neymar, e os levaram ao Campeonato Saudita de Futebol. Mas o que explica tudo isso?

A força motriz de todos esses investimentos é o fundo soberano saudita Public Investment Fund (PIF), que é o principal acionista do Newcastle, da Inglaterra, desde 2021. O grupo tem viabilizado os enormes investimentos em futebol e busca fortalecer a liga local e melhorar a sua imagem no exterior. Como mencionado na música “Nem um dia”, de Djavan, “Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes”, os aportes financeiros têm redefinido, definitivamente, o panorama do futebol por todo o planeta e inflacionado o mercado de transferências.

Com altos investimentos sendo feitos, os clubes árabes, agora, vão se aproximando de competir diretamente com os gigantes europeus. Especialmente, claro, na busca pelas contratações de talentos de alto nível, como Gabri Veiga, ex-Celta de Vigo, que fará companhia ao atacante Roberto Firmino, no Al-Ahli. Isso demonstra o crescimento e a influência do Oriente Médio no esporte. Alguns dos grandes destaques do futebol mundial nas últimas temporadas rumaram para a Arábia Saudita, como Benzema, Cristiano Ronaldo, Kanté, Mané, Mahrez, Neymar e até mesmo o paraibano Otávio, que jogará ao lado de CR7.

Futebol brasileiro que se cuide

A Arábia Saudita tem tentado, por meio do futebol, se projetar internacionalmente, como forma de melhorar a sua imagem diplomática e reforçar sua influência para todo o planeta. Para além dos craques que atuam no futebol europeu, os clubes que disputam o Campeonato Saudita de Futebol também estão de olho em atletas que atuam no Brasil. Gustavo Gómez, do Palmeiras, e Arrascaeta e Pedro, do Flamengo, são alguns dos exemplos de atletas que foram sondados recentemente. O país, que é notadamente rico em petróleo, também tem buscado aprimorar a infraestrutura esportiva.

Ao passo que a janela de transferências do Qatar e da Arábia Saudita vão se aproximando do encerramento — 18 e 20 de setembro respectivamente —, a tendência é que grandes movimentações aconteçam, especialmente em território brasileiro.


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Fonte: Jornal da Paraíba

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