O Ministério da Saúde informou que, de março de 2023 até março de 2024, houve 529 notificações de reações referentes à vacina contra a dengue. Esse número inclui 65 erros de imunização, 431 reações consideradas “não graves” e 33 “graves”. A nota técnica a que Oeste teve acesso foi divulgada na quinta-feira 7. 

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Nota técnica 7/2024 do Ministério da Saúde | Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

Dentre as notificações, foram observadas 70 reações alérgicas. Dentro desse número registraram-se 16 casos de anafilaxia — reação alérgica aguda potencialmente grave. De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria desses casos apresentou problemas no sistema respiratório, circulatório e gastrointestinal. Não houve mortes.

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De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria desses casos apresentou problemas no sistema respiratório, circulatório e gastrointestinal | Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

O governo também afirma que “todos esses casos foram investigados, avaliados e encerrados”, com o apoio do Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunológicos (Cifavi).

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A pasta também divulgou, na sexta-feira 8, que o Brasil aplicou 365 mil doses da vacina, 250 mil delas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Ministra da Saúde admite que não vai ser possível vacinar em massa contra a dengue em 2024

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Ministério comandado por Nísia Trindade confirmou 75 mortes por dengue até agora | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Os casos de dengue no Brasil passaram de 1,3 milhão neste ano. Nesses 68 dias, o país registrou 363 mortes e investiga outras 763. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reconheceu, em 1º de março, que a vacinação em massa contra a dengue não vai ser possível em 2024

Conforme Nísia, a melhor saída para o problema será a produção nacional do imunizante, que deve ocorrer por meio do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz, da qual ela era presidente. 

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Segundo a ministra, o governo está em contato com o laboratório japonês Qdenga. No entanto, enfrenta limitações da empresa. 

“O Brasil comprou todo o estoque possível para atender sua população, mas essa produção é pequena”, disse Nísia, em entrevista ao canal GloboNews. “O Ministério da Saúde, a partir da nova política industrial lançada pelo governo Lula e pelo complexo econômico industrial de Saúde, determinou prioridade para que tenhamos autonomia e não fiquemos dependentes de importação numa área tão essencial.” 

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Fonte : Revista Oeste

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