“Agora Moro se tornou, ou melhor, se revelou como a maioria dos políticos da nação: traidor de princípios e fiel à sua vaidade sórdida”

Traição é o mantra da maioria dos políticos no Brasil. Políticos da aldeia tupiniquim traem sua palavra, suas convicções, suas promessas de campanha por serem fiéis à sua sobrevivência e ao seu poder. Este tipo de traição explica a vergonhosa aprovação do comunista e censor assumido Flávio Dino pelo Senado.

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Senadores conservadores, cujos eleitores estão sendo calados, perseguidos ou até presos por suas convicções, vendem seus votos por dinheiro, emendas parlamentares, cargos, acomodação no poder ou mesmo por medo de chantagem imposta pelo Supremo. Flávio Dino é o arauto da censura e perseguição a vozes da direita. Pressionou, chantageou representantes de redes sociais a se censurarem sob ameaça de sanções severas. Usou seu poder e o poder do Estado para processar pessoas por simplesmente o chamarem de gordo ou por circular livremente em áreas dominadas pelo tráfico de drogas, duas verdades simples.

Dino não se trai. É um comunista assumido e, como tal, propagador da ideia do criminoso como vítima a ser tratado com benevolência e caridade. Abriu as portas do Ministério da Justiça para a criminosa condenada para reivindicar direitos a seu marido, um assassino e traficante condenado. Governador do Maranhão, piorou todos os índices de criminalidade no Estado. Ministro da Justiça, piorou todos os índices de criminalidade no Brasil.

“Lula e Dino não traem o espírito autoritário que sempre professaram”

Adrilles Jorge

Lula não se trai. Disse à plena voz que tem orgulho de ter colocado um comunista no Supremo Tribunal Federal. O comunismo não é traiçoeiro. Diz a que vem por meio de seus princípios e de sua própria história: criar uma ditadura de um partido único, de uma opinião única que destrói seus adversários.

Dino e Lula são fiéis a esse comunismo, que muda de roupagem na história, mas que se mantém vivo em países que se travestem de repúblicas populares, como Venezuela, Cuba, Nicarágua e China. É o mesmo comunismo que mantém acesa a chama autoritária do Estado massacrando a liberdade de expressão e a democracia. Lula e Dino não traem o espírito autoritário que sempre professaram. 

Ainda sobre traições

pavinatto alexandre de moraes - intima senado
Em 1º de setembro, a PGR emitiu um parecer favorável para a soltura de Clezão, mas o ministro Alexandre de Moraes não respondeu ao pedido até a morte do réu | Foto: Flickr/Supremo Tribunal Federal STF

Vários candidatos a ministros do Supremo já traíram suas ideias e ideais nas sabatinas no Senado para tirarem a toga da hipocrisia em seus cargos quase vitalícios depois. O mais notório dos traidores foi Alexandre de Moraes. O hoje carrasco da liberdade de expressão chegou a dizer que a liberdade se presta a opiniões agressivas, levianas, sem consenso e que pessoas públicas deveriam se acostumar a ser criticadas.

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A crítica a autoridades supremas hoje no Brasil pode ser penalizada com ruína financeira, censura ou masmorra, sem direito a julgamento pelo senhor Moraes. O mesmo Alexandre, aliás, disse que comunismo, esse professado e incensado publicamente por Lula e Dino, é coisa que não existe mais. Não sei se por ingenuidade ou capciosidade que o senhor Alexandre não saiba ou finja não saber trabalhar para a construção de uma ditadura neo comunistóide ao perseguir e calar e arruinar os adversários do novo regime que se quer instaurar no Brasil.

“Dino se mantém firme na defesa da censura e perseguição”

Adrilles Jorge

Se Alexandre traiu seu discurso de liberdade, Dino se mantém firme na defesa da censura e perseguição pela sua própria ação enquanto ministro da injustiça que pressiona e chantageia e processa redes sociais e pessoas por crimes de opinião. O ministro não mente em suas ações históricas de carrasco da liberdade, o que deveria pesar ainda mais na consciência de um senador traidor da liberdade e da democracia ao aprovar o nome de Dino para a mais alta Corte de Justiça do país.

Sobre a postura de Sergio Moro

Dino e Moro | Flávio Dino e Sergio Moro trocam risadas no Senado | Foto: Reprodução/Agência Senado
Flávio Dino e Sergio Moro trocam risadas no Senado | Foto: Reprodução/Agência Senado

Todos estes atores políticos — ministros a juízes que mentem — são sistematicamente fiéis ao poder, à sua vaidade. O exemplo mais forte da fidelidade à vaidade é o do senador Sergio Moro (União-PR). Herói de ontem da Operação Lava Jato, que prendeu corruptos de colarinho branco.

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Como o próprio Lula, o senador serviu de capacho à passagem do carrasco da liberdade Dino para o Supremo. No meio de abraços e sorrisos, o senador foi pego em troca de mensagens que indicam voto para aprovação do comunista para o STF. Se assim foi, Moro votou a favor da corrupção moral e financeira que combateu no passado.

“Vaidade [de Moro] vai contra a liberdade e a democracia real no país ao colocar um carrasco comunista no Poder Judiciário”

Adrilles Jorge

Mais: votou na perseguição, na censura, na prisão de vozes e pessoas que se insurgem contra a volta desta quadrilha ao poder. Tudo isso em nome de sua preservação política, uma vez que ele mesmo é perseguido político desta quadrilha que ele um dia combateu no passado. Moro se vendeu ou se manteve fiel à sua vaidade? Sim, o mais provável é que suas virtudes do passado de combate ao crime tenham se dado em nome de sua vaidade.

Àquela época, sua vaidade se confundia com o bem do país e com o combate à corrupção. Agora sua vaidade vai contra a liberdade e a democracia real no país ao colocar um carrasco comunista no Poder Judiciário. Agora Moro se tornou, ou melhor, se revelou como a maioria dos políticos da nação: traidor de princípios e fiel à sua vaidade sórdida. 

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Fonte : Revista Oeste

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