Os chamados “chip da beleza” são prescritos como estratégia para o emagrecimento, tratamento da menopausa, antienvelhecimento, redução de gordura corporal, aumento da massa muscular e da libido.

Os implantes, contudo, não são aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso comercial e produção industrial.

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De acordo com entidades médicas, os chips da beleza podem conter diversas substâncias, embora sejam compostos por testosterona ou por gestrinona, um progestágeno (hormônio) com efeito androgênico.

Junções entre o estradiol, oxandrolona, metformina, ocitocina, outros hormônios e NADH também são produzidas. Os implantes são manipulados, não têm bula ou informações corretas de farmacocinética, eficácia ou segurança.

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A exceção é apenas o implante de etonogestrel, chamado de Implanon, aprovado como anticoncepcional.

Conforme os médicos, não há dose segura para o uso de hormônios para fins estéticos ou de performance, além de os efeitos colaterais poderem ser imprevisíveis e graves, com os riscos ultrapassando qualquer suposto benefício.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

O uso dos implantes fez o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, receber sete entidades médicas, que pediram providências quanto ao uso indiscriminado de implantes hormonais no país.

As entidades pediram que a agência sanitária aprimorasse o controle do uso de esteroides anabolizantes e regulamentasse a manipulação de medicamentos apenas por meio da administração em que o medicamento foi registrado.

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As entidades que assinam o pedido são a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e Sociedade Brasileira de Diabetes, Sociedade Brasileira de Urologia.

Com informações de Agência Brasil

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Fonte : Revista Oeste

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