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20 nov 2023 – Manchete Destaque

Valores de ‘devoluções’ anotados em caderno de ex-tesoureira do Hospital Padre Zé — Foto: Gaeco/Reprodução

O ex-diretor do Hospital Padre Zé, Padre Egídio de Carvalho Neto, é suspeito de ter desviado R$ 2,4 milhões de recursos destinados a projetos sociais voltados para pessoas em situação de rua e indígenas venezuelanos em João Pessoa, segundo informações do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba.

O relatório da investigação aponta que os recursos, além dos direcionados à população indígena, também seriam destinados a pessoas em situação de rua em João Pessoa, Guarabira e Campina Grande.

Além do montante destinado à assistência social, uma investigação sugere que o padre teria desviado cerca de R$ 140 milhões. Ele teria contado com a participação da ex-diretora Jannyne Dantas e da ex-tesoureira Amanda Duarte, sendo que Egídio e Jannyne estão detidos, enquanto Amanda cumpre prisão domiciliar.

Detalhes do Esquema O Ministério Público descobriu, durante investigação, anotações no caderno de Amanda que detalham o esquema de desvio de recursos em obras sociais. Conforme o Gaeco, os pagamentos eram direcionados aos fornecedores do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana, que posteriormente devolviam parte do dinheiro aos religiosos em forma de propina.

Uma das notas, datada de 6 de setembro de 2022, revela “devoluções atualizadas”, totalizando mais de R$ 514 mil do programa Prato Cheio João Pessoa, R$ 500 mil do Prato Cheio Guarabira, R$ 360 mil do Prato Cheio Campina Grande, R$ 760 mil dos Waraos (referência à etnia indígena venezuelana) e R$ 380 mil do programa Banho Cidadão – totalizando R$ 2,4 milhões.

Outras anotações indicam pagamentos e devoluções de valores relacionados a assistência pós-alta, padarias, Enem e outros, totalizando cifras expressivas.

VÍDEO: Fantástico exibe caso do Padre Egídio, preso por suposto desvio de verbas do Hospital Padre Zé

OPovoPB

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Fonte ; O PovoPB

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