O cantor Paulo Ricardo entrou com um processo na Justiça para acabar com a banda RPM.

Hoje, o grupo musical tem apenas o guitarrista, Fernando Deluqui, de sua formação original. O ex-vocalista Paulo Ricardo entrou com um processo para o guitarrista deixar de usar o nome RPM praticamente um mês depois da morte do tecladista Luiz Schiavon.

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Schiavon também fazia parte da formação original da banda. A banda de rock começou em 1983, na cidade de São Paulo, com Paulo Ricardo na voz e no baixo; Fernando Deluqui como guitarrista; Luiz Schiavon como tecladista e Paulo Pagni, o P.A., na bateria.

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RPM com Dioy Pallone, Luiz Schiavon e Paulo P.A. Pagni e Fernando Deluqui | Foto: Divulgação

O grupo RPM foi uma das bandas mais populares do Brasil na década de 1980. Hoje em dia, um dos fundadores, Paulo Ricardo, não vê mais sentido em sua continuação.

Os advogados do astro do rock brasileiro disseram na petição que não há mais sentido no uso da marca da banda como está sendo feito agora, pois dois integrantes morreram. P.A. morreu em 2019.

Em 2017, Paulo Ricardo saiu do RPM para investir na carreira solo — ele prometeu voltar. Mas, em 2018, depois de esperarem por ele por algum tempo, os integrantes entraram na Justiça para a banda funcionar sem o vocalista. Assim, a banda funcionava sem Paulo Ricardo desde 2018.

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Porém, um contrato anterior feito entre os integrantes originais do RPM afirmava que a banda só poderia existir com a formação original. Mas Schiavon, Deluqui e P.A. conseguiram na Justiça o direito de seguir com a banda, afirmando que não era justo que eles tivessem que parar só porque Paulo Ricardo estava em carreira solo.

Agora, que há apenas um integrante original no RPM, Paulo Ricardo tenta reverter a decisão. O pedido na Justiça de Paulo Ricardo quer que os integrantes atuais do RPM “cessem imediatamente a divulgação e o agendamento de eventos, produções de apresentações, álbuns ou qualquer outro produto que venha a fazer uso da marca RPM.”

Os advogados do cantor pediram que, se o juiz “entender de forma diversa” sobre o uso da marca, que a banda utilize cover em “qualquer evento por eles já agendados” — pelo menos até o fim da análise da Justiça. Solicitaram também que retirem de seus meios de divulgação a expressão “oficial”, “evitando-se a confusão com a formação original e a verdadeira da Banda RPM”.

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Fonte : Revista Oeste

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