A polícia prendeu quatro suspeitos de envolvimento na morte do médico Gabriel Paschoal Rossi. Com as identidades ainda não divulgadas, eles foram encontrados na segunda-feira 7, na cidade de Pará de Minas, em Minas Gerais (MG).

Além da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, a ação que resultou na prisão dos suspeitos teve apoio operacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil de Minas Gerais.

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Médico foi encontrado morto dias depois do crime

O corpo de Gabriel foi encontrado na quinta-feira 3, com os pés e as mãos amarrados. Investigadores acreditam que o médico já estava sem vida havia pelo menos seis dias.

Ele foi visto com vida pela última vez em 26 de julho, quando deixou o plantão no Hospital Cassems, localizado na cidade de Aquidauana (MS), a pouco mais de 230 quilômetros da capital do Estado, Campo Grande.

Responsável pelas investigações, o delegado Erasmo Cubas, da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, afirmou que o celular do médico chegou a ser utilizado depois do desaparecimento dele. Porém, não se sabe ainda para qual finalidade.

médico mãos e pés amarrados
Gabriel Paschoal Rossi tinha 29 anos | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Além disso, a polícia passou a tratar como possível a hipótese de um crime com motivação “passional”.

A suspeita da motivação do crime surgiu de informações obtidas pela delegacia na tarde de quinta-feira 3.

A apuração do caso revela, também, que Gabriel teria marcado um encontro na casa onde foi encontrado morto.

“Houve um encontro anteriormente marcado entre a vítima e alguém na residência, e lá se deram os fatos”, observou o delegado.

Morte por asfixia

Ao jornal O Globo, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul confirmou, na sexta-feira 4, que o médico morreu por asfixia e provavelmente sofreu estrangulamento.

“A causa da morte foi por asfixia, causada provavelmente por um estrangulamento da vítima, bem como a lesão na parte anterior do pescoço, sendo que de início o cadáver não apresentava outras lesões pelo corpo”, diz Cubas.

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Fonte : Revista Oeste

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