O líder da oposição no Senado, Marcos Rogério (PL-RO), afirmou à CNN que a prioridade do grupo neste segundo semestre é impedir que o governo federal “desmonte o equilíbrio fiscal”.

A avaliação do parlamentar é de que o governo está mais focado em aumentar a arrecadação do que em fazer cortes de gastos efetivos.

Marcos Rogério argumenta que o imposto seletivo da reforma tributária, por exemplo, tem “foco arrecadatório” e que o texto não cria parâmetro limitador da carga tributária.

O Senado será responsável por analisar a regulamentação da reforma tributária — em princípio, ainda neste ano.

Na terça-feira (6), o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a votação da matéria deve ficar para depois das eleições de outubro.

Quanto à busca de fonte de compensação para cobrir o retorno gradual da reoneração de municípios pequenos e setores da economia até 2027, Marcos Rogério disse considerar que as propostas apresentadas pelo Senado – e rechaçadas pelo governo – são suficientes.

“Se não forem, o Congresso se compromete a trazer outras”, falou. Para ele, o governo está em certa “zona de conforto”, embora considere ser um “problema político” da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

À parte das questões econômicas, Marcos Rogério cita como prioridade da oposição para o semestre as propostas que estabelecem mandato fixo de oito anos para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e que acabam com a possibilidade de reeleição para chefes do Executivo.

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Fonte : CNN BRASIL

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