O ex-vereador Jair Barbosa Tavares, o Zico Bacana, foi assassinado na tarde desta segunda-feira, 7, no Rio de Janeiro.

A Polícia Militar informou que Zico Bacana estava num estabelecimento comercial, na zona norte da capital fluminense, quando homens dentro de um veículo dispararam contra o ex-parlamentar.

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Jorge Barbosa Tavares, irmão de Zico Bacana, também sofreu os disparos e morreu na hora.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o ex-vereador deu entrada no Hospital Albert Schweitzer às 17h50. Ele chegou ao local sem vida.

A história de Zico Bacana

Zico Bacana (Interna)
O ex-vereador já foi citado como chefe de milicianos | Foto: Divulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro

O ex-vereador já foi citado como chefe de milicianos, em relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Zico Bacana também depôs na investigação da morte da ex-vereadora Marielle Franco, em 2018.

Há dois anos, o ex-parlamentar sofrera uma tentativa de assassinato. Na ocasião, foi baleado enquanto fazia campanha política num bar em Ricardo Albuquerque, na zona norte da capital fluminense. O tiro atingiu a cabeça do ex-vereador de raspão.

Leia também: “Ex-bombeiro é preso em operação que investiga morte de Marielle Franco”

O então parlamentar foi salvo porque estava num carro blindado, o que impediu que outros disparos o atingissem. Na época, duas pessoas morreram. O carro do vereador sofreu pelo menos 15 tiros. Os peritos encontraram cápsulas de fuzil no chão, próximo ao automóvel.

Zico Bacana esteve na Alerj entre 2017 e 2020. Nas redes sociais, descrevia-se como paraquedista e policial militar.

Miliciano?

No relatório definitivo da CPI das Milícias, Zico Bacana foi citado como um dos possíveis líderes de milícia que atuava em Guadalupe e Ricardo Albuquerque, na zona norte do Rio.

Conforme o documento, o ex-vereador liderava um grupo paramilitar com cerca de 50 integrantes. O objetivo era dominar as milícias no bairro de Anchieta, nas Comunidades do Gogó da Ema e do Camboatá, em Guadalupe, e do Cavalheiro da Esperança, em Ricardo Albuquerque.

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Fonte : Revista Oeste

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