No pleito eleitoral de 2022, a então candidata ao governo de Pernambuco Raquel Lyra decidiu não se posicionar em apoio a Lula (PT), que venceu a disputa, com 67% dos votos válidos no Estado. Promessa para o futuro do PSDB, Raquel agora evita se opor ao governo petista e pede a seus aliados que façam o mesmo.
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Governadora com a pior avaliação no Brasil, segundo pesquisa AtlasIntel, Raquel vê na parceria com o Palácio do Planalto uma maneira mais fácil para mostrar resultados da sua atuação e ganhar popularidade.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a governadora revelou que já pediu ao presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, que a legenda se torne independente. Se Raquel deixar o partido, nenhum Estado do Nordeste fará oposição a Lula.
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O partido tucano foi o que mais perdeu representantes nas eleições de 2022. Segundo Raquel, neste momento “desafiador” é preciso um “esforço nacional para o país voltar a crescer de maneira sustentável”.
A culpa da rejeição de Raquel Lyra
A governadora mais rejeitada do país atribuiu sua impopularidade à herança deixada por seu antecessor, Paulo Câmara (PSB). Ungido de Eduardo Campos, ele deixou o Palácio do Campo das Princesas, em 2022, com aprovação de apenas 13%, de acordo com o Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec).
A pernambucana também atribuiu o estigma ao PSB, que comandou a política de Pernambuco ao longo de 16 anos.
Filiada ao PSDB desde 2016, Raquel Lyra já foi filiada ao PSB. Atualmente governadora de Pernambuco, a hoje tucana serviu como secretária da Criança e da Juventude (justamente no governo Eduardo Campos), deputada estadual e prefeita de Caruaru — sendo que renunciou ao cargo no Executivo municipal para se candidatar, com êxito, ao governo estadual na eleição de 2022.
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Fonte : Revista Oeste
