O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Câmara dos Deputados, Ricardo Salles (PL-SP), afirmou à CNN considerar esta terça-feira (29) como o “dia D” para os trabalhos do grupo.

Há semanas, a oposição tenta voltar a ter a maioria de membros para aprovar requerimentos.

Salles e o 1º vice-presidente da CPI, Kim Kataguiri (União Brasil-SP), apresentaram pedidos para quebrar os sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de João Pedro Stédile, líder do MST.

Na avaliação dos integrantes, uma eventual rejeição dos pedidos comprova que a oposição perdeu força. Neste caso, Salles prevê apresentar o relatório final já na próxima segunda-feira (4).

A estratégia da oposição para garantir vitória na votação de hoje conta com a substituição de alguns membros da comissão.

Com isso, os adversários do governo petista esperam que o PL, PP e Republicanos troquem integrantes e escolham nomes mais críticos ao MST.
No União Brasil não há expectativa por trocas efetivas, mas suplentes podem assumir o lugar dos titulares.

Fontes afirmaram à reportagem que o acordo para trocas surgiu dos próprios líderes partidários na CPI e já teria sido discutido. Em compensação, a oposição deixaria de lado a insistência em ouvir o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, por exemplo.

Um deputado do PT afirmou que essas trocas são uma “tentativa desesperada” da oposição de influenciá-las e efetivá-las.

VÍDEO: Oposição tenta voltar a ser maioria na CPI do MST, dizem fontes

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Fonte : CNN BRASIL

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