O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados está reunido, nesta segunda-feira (15), para ouvir seis testemunhas de defesa do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do seu motorista Anderson Gomes.

Neste momento, é ouvido o ex-chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, que, assim como Brazão, está preso por envolvimento no assassinato da vereadora seu motorista. O depoimento é realizado por videoconferência.

Barbosa assumiu o comando da Polícia Civil do Rio de Janeiro 10 dias antes da morte de Marielle Anderson, em 2018. Ele foi uma das primeiras pessoas a ter contato com as famílias das vítimas e, na ocasião, chegou a prometer que solucionaria o crime.

Os depoimentos são transmitidos ao vivo pela TV Câmara e no canal do Youtube da Câmara dos Deputados.

O depoimento de Chiquinho Brazão está marcado para terça-feira (16), às 14 horas. Ele está preso desde março e nega as acusações.

Veja a lista completa das testemunhas:

  • Willian Coelho – Vereador da Câmara Municipal do Rio
  • Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior – Delegado da Polícia Civil do Rio
  • Paulo Sérgio Ramos Barboza – ex-Deputado Federal
  • Carlos Alberto Lavrado Cupello – ex-vereador do Rio;
  • Domingos Inácio Brazão – Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do RJ
  • Daniel Freitas Rosa – Delegado da Polícia Civil do Rio

Relembre o caso

A Procuradoria-Geral da República acusa Chiquinho Brazão de ser um dos mandantes do duplo assassinato. Na época, ele era vereador.

Segundo ele, os debates que manteve com a vereadora na Câmara Municipal do Rio de Janeiro não podem ser utilizados como motivo para o assassinato.

O advogado de Brazão, Cleber Lopes, argumenta que os episódios relatados nas acusações são anteriores ao mandato de Brazão na Câmara.

No Conselho de Ética, Brazão responde a processo impetrado pelo PSOL. A deputada Jack Rocha (PT-ES) é a relatora do caso.

Depoimento de acusação

Na semana passada, o Conselho de Ética ouviu o deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ), que era vereador no Rio à época dos crimes.

Ele afirmou que o assassinato de Marielle teve como objetivo amedrontar quem ousasse enfrentar os interesses de milícias no Rio de Janeiro (RJ) em decisões políticas.

*Com informações de Agência Câmara

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Fonte : CNN BRASIL

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