O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que o governo realiza diversos estudos sobre a viabilidade e a eficiência da dragagem nos rios do Estado. Ele deu a declaração durante entrevista à Rádio Independente, nesta segunda-feira, 17.

“Dragagens estão em nosso plano”, disse Eduardo Leite. “Agora, não é uma solução para qualquer localidade. Onde a dragagem for uma solução, será encaminhada no Estado do Rio Grande do Sul, junto com municípios.”

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Leite explicou que o governo criou um comitê científico para realizar análises geológicas, hidrológicas e meteorológicas. O grupo de estudo deve analisar as estratégias de ações para serem empregadas em cada região do Rio Grande do Sul.

“Tem que fazer aquilo que realmente tem resolutividade”, afirmou Leite. “E, eventualmente, em determinadas bacias hidrográficas, a dragagem não é uma solução suficiente.”

Medida deve aprofundar portos e vias navegáveis do Rio Grande do Sul

A dragagem consiste na limpeza, desobstrução, remoção e escavação de material do fundo de rios, lagos, mares, baías e canais. O objetivo da medida é aprofundar portos e vias navegáveis por meio da remoção de parte do fundo do leito dos rios e canais.

O Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul também tem analisado propostas do governo do Estado para a recuperação do desastre que atingiu a região. O órgão informou que a dragagem não pode ser iniciada sem que um estudo aprofundado seja executado.

Para a realização da dragagem, é necessário medições ao longo do leito dos rios e estudos sobre as possíveis mudanças no assoreamento natural dos cursos de água em curtos intervalos de tempo. O custo para a dragagem é elevado, de acordo com o IPH.

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Fonte : Revista Oeste

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