Evento na mansão do ex-CEO do Itaú BBA teve discussão sobre pré-campanha a prefeita.

No domingo (20), cerca de 320 convidados se reuniram para um evento da pré-campanha de Tabata Amaral (PSB) para a Prefeitura de São Paulo.

A reunião ocorreu no Alto de Pinheiros, na mansão do ex-CEO do Itaú BBA e membro do conselho de administração do Itaú Unibanco, Candido Bracher, apoiador da pré-candidata.

O executivo doou R$ 86.666 para a campanha de reeleição da deputada em 2022 e contribuiu novamente para a pré-campanha deste ano junto com outros nomes do empresariado e do mercado financeiro.

À plateia, a deputada destacou que durante seus cinco anos de mandato tentou “ser uma ponte entre esquerda e direita” e conciliar causas consideradas progressistas como educação e desigualdade e outras mais associadas à direita, como eficiência do Estado e austeridade fiscal.

Ela defendeu seu voto a favor da reforma da Previdência e da independência do Banco Central como formas de liberar recursos para as pautas sociais. “Esse Brasil é o que é por ser tão inchado para algumas pequenas elites, mas ser tão mínimo para tanta gente”.

A deputada do PSB ressaltou também a importância do projeto que determina a distribuição de absorventes para estudantes de baixa renda, do Pé de Meia, que cria poupança para estudantes do ensino médio na rede pública, e do Marco Legal do Ensino Técnico, que determina a criação de sistemas de avaliação.

Sobre as propostas para a prefeitura, destacou seu objetivo de transformar São Paulo em uma referência em educação e acabar com o analfabetismo na cidade.

Também defendeu políticas de tratamento humanizado a dependentes químicos e pessoas com problemas de saúde mental, atuação forte na segurança pública da cidade e capacitação de profissionais para o mercado de trabalho.

Respondendo às críticas sobre sua idade e inexperiência, a deputada brincou que está “resolvendo esse problema um pouquinho a cada dia” e citou a formação de uma equipe de especialistas em várias áreas.

Tabata está elaborando seu plano de governo com 36 grupos de trabalho, vários dos quais são liderados por quadros ligados ao vice-presidente Geraldo Alckmin.

Segundo levantamento da Folha ao menos 18 técnicos e especialistas têm ligação com o PSDB e 10 trabalharam para as gestões de Alckmin, que está auxiliando a pré campanha na articulação de uma possível aliança com os tucanos.

Source link

source
Fonte:
Paulo Figueiredo

Ouça a Rádio Piranhas FMRádio Piranhas FM pelo RadiosNet. #OuvirRadio