O Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP) convocou uma reunião para a próxima quinta-feira (25) com representantes da Prefeitura de São Paulo e da concessionária Allegra Pacaembu.

O objetivo, segundo o órgão, é discutir os problemas de segurança no complexo esportivo, que levaram ao cancelamento do show do cantor Roberto Carlos na última sexta-feira (19).

A concessionária e a Prefeitura de São Paulo têm até a data da reunião para apresentar um cronograma atualizado, além de explicações sobre o andamento das obras no local.

Sob relatoria do conselheiro Domingos Dissei, o TCMSP acompanha as obras desde o lançamento do edital de concessão. De acordo com o tribunal, o processo de análise de execução contratual intensificará a rotina de visitas ao local, que agora passam a acontecer semanalmente.

À CNN, a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SEME) informou que as reuniões com o Tribunal de Contas do Município são frequentes.

“O contrato de concessão do Complexo Pacaembu é acompanhado rotineiramente por meio de visitas e análise dos relatórios apresentados pela concessionária”, diz a pasta em nota.

Em nota, a Concessionária Allegra Pacaembu afirmou que vai apresentar ao Tribubal de Contas do Município todas as informações solicitadas.

A empresa reiterou ainda que, caso autorizado, o show do cantor Roberto Carlos teria sido realizado com conforto e segurança.

“Conforme informado ao MPSP e à Prefeitura, os apontamentos do Corpo de Bombeiros foram solucionados horas antes do horário programado para a abertura dos portões”, diz a nota.

A Allegra diz ainda que, com o cancelamento, “perdeu-se a oportunidade de apresentar ao público presente aos mais de 100 membros da imprensa o estágio avançado das obras de reforma, modernização e restauro, que seguem em ritmo acelerado”.

Show cancelado por “falta de segurança”

A Prefeitura de São Paulo não autorizou a realização do show especial de aniversário do Roberto Carlos, que ocorreria na Arena Pacaembu, “após a comprovação de falta de segurança durante vistoria conjunta dos Bombeiros e Contru, órgão municipal que atesta justamente a segurança de edificações”.

Segundo a administração municipal, foram encontradas irregularidades como saídas de emergência obstruídas e não concluídas, sinalização de rotas de fuga inexistente, escadas pressurizadas inoperantes, portas das saídas de emergência sem barras antipânico e sistema de detecção de incêndio inoperante.

(Com informações de Fernanda Pinotti, da CNN em São Paulo)

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Fonte : CNN BRASIL

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