Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Oswaldo Cruz de Pernambuco (Fiocruz) se juntaram para desenvolver uma vacina contra o zika vírus. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, da dengue.
A vacina de DNA elaborada pelas equipes se mostrou eficaz nos testes feitos com camundongos. Os resultados mostraram que os roedores ficaram protegidos com a resposta imune desenvolvida pelos profissionais.
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“Desenhamos quatro formulações de vacina de DNA que codificam parte do complexo proteico que recobre externamente o zika”, afirmou a professora Maria Sato, do departamento de medicina da USP. “E selecionamos a que se mostrou mais eficaz.”
Além dos resultados satisfatórios, a nova vacina chega ao mercado mais barata e com grandes chances de ser mais eficaz do que os imunizantes feitos com vírus inativado ou atenuado.
Além dos esforços da USP e da Fiocruz de Pernambuco, outras alas apoiaram o estudo para a elaboração da vacina. Confira:
- Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo;
- Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco;
- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico;
- Fundação Oswaldo Cruz; e
- Horizon 2020.
A vacina busca ser pioneira no segmento, visto que nenhum imunizante para a doença existe no mercado. O zika é parecido com os quatro sorotipos da dengue, o que acaba criando barreiras para a criação de uma vacina.
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Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira, 18, cerca de 1,5 mil pessoas já morreram de dengue no Brasil em 2024. O número registrado é o maior do século.
O Estado com mais casos da doença é Minas Gerais, com 1 milhão. São Paulo, por sua vez, é a região com mais mortes — 320 no total.
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Gabriel de Souza é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob supervisão de Anderson Scardoelli
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Fonte : Revista Oeste