O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, optou por comparecer ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, neste domingo, 25, em prol da democracia.

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Valdemar está impedido de se comunicar com Bolsonaro devido à Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF que apura o planejamento de um suposto golpe de Estado.

“Vim aqui só para falar para vocês que vocês transformaram o PL no maior partido do Brasil. Pátria, saúde e liberdade com a família. Um beijo para todos”, disse Valdemar à multidão.” A gravação foi obtida pelo portal Metrópoles.

Como mostrou Oeste, a manifestação está prevista para começar às 15h deste domingo, na altura do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), na Avenida Paulista, em São Paulo.

O ato deve começar com uma oração feita pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Após a oração, Michelle deverá fazer uma fala rápida aos apoiadores.

O ato é organizado por aliados, como o pastor evangélico Silas Malafaia. Malafaia custeou o valor de dois trios elétricos em que Bolsonaro e autoridades ficarão. O valor foi de R$ 100 mil e, segundo o pastor, foi pago com os recursos pessoais dele.

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Os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás) e Jorginho Mello (Santa Catarina) disseram que vão à manifestação. O prefeito da cidade de SP, Ricardo Nunes (MDB), também confirmou presença. O evento deve contar ainda com a presença de 11 senadores e de 92 deputados federais.

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A segurança do ato ficará a cargo da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP). Além de Bolsonaro e Michelle, Malafaia, Tarcísio, o senador Rogério Marinho (PL-RN) e os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO) devem discursar na manifestação.

Ato servirá para Bolsonaro se defender de acusações

No primeiro vídeo em que convocou apoiadores para a manifestação, publicado no último dia 12 nas redes, o ex-presidente afirmou que a ocasião servirá para se contrapor às apurações da Polícia Federal sobre a participação dele em suposta organização de uma tentativa de golpe de Estado.

Na primeira gravação sobre o ato, o ex-presidente disse que vai se defender “de todas as acusações que têm sido imputadas”. A manifestação contará com a presença de deputados federais, senadores e governadores e são esperadas pela organização mais de 700 mil pessoas, segundo o advogado e assessor de Bolsonaro, Fábio Wajngarten.


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Fonte : Revista Oeste

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