A cerimônia de celebração do feriado de 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, deve ter um esquema de segurança semelhante ao utilizado na posse do presidente Lula, em 1º de janeiro. O plano é controlar a entrada de público na Esplanada, onde ocorrerá o desfile militar.

Os ajustes iniciais foram definidos em uma reunião na quinta-feira 3 entre o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e os ministros José Múcio (Defesa) e Marco Amaro (Gabinete de Segurança Institucional), além os comandantes do Exército, Tomás Miguel Paiva; da Marinha, Marcos Sampaio Olsen; da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno

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O grupo avalia opções de trajeto e locais para montagem de arquibancada, além do esquema de segurança. Não há, porém, informações de quantos agentes devem participar do esquema e nem detalhes da operação.

As cúpulas do Exército e do Ministério da Defesa não acreditam que haja risco de mobilizações contra Lula, como no dia da diplomação de Lula, em 12 de dezembro, ou como no 8 de janeiro. Por isso mesmo, o plano prevê que eventuais protestos não podem ser feitos perto do local onde ocorrerá o desfile, que terá a presença de Lula.

Durante o governo de Jair Bolsonaro, o 7 de Setembro se transformou em uma data de celebração, que reunia milhares de apoiadores do presidente. No ano passado, durante a campanha eleitoral, o presidente fez um ato com apoiadores na praia de Copacabana, no Rio.

povo na rua - Sete de Setembro
Vista aérea da Avenida Paulista, em São Paulo, no 7 de Setembro de 2022 | Foto: ChoiceImages/Revista Oeste

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Fonte : Revista Oeste

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