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As bolsas da Europa operam em baixa nesta quinta-feira (11), à medida que o sentimento de cautela predomina antes do anúncio de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Os futuros de Nova York também caem, após Wall Street sofrer perdas de cerca de 1% ontem à medida que a inflação ao consumidor (CPI) dos EUA acima do esperado gerou apostas de que o Federal Reserve (Fed) deixará os juros inalterados por mais tempo. 

Nas praças europeias, como o BCE provavelmente deixará suas principais taxas de juros inalteradas pela quinta vez seguida nas próximas horas, as atenções vão se voltar para a coletiva de imprensa com sua presidente, Christine Lagarde. 

Há várias semanas, ela e outros dirigentes do BCE vêm sinalizando que os juros poderão ser cortados em junho, contanto que a inflação da Zona do Euro forneça novas evidências de que caminha em direção à meta oficial de 2% de forma sustentada.

Investidores também vão acompanhar os dados da inflação ao produtor (PPI) dos EUA, um dia após a inflação ao consumidor (CPI) americano surpreender para cima, deslocando as expectativas para o primeiro corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) para setembro. 

Antes do CPI, as apostas para o início do relaxamento monetário nos EUA oscilavam entre junho e julho.

Mais cedo, as bolsas da Ásia fecharam sem direção única, com parte delas pressionadas por temores de que os juros básicos dos EUA fiquem inalterados por mais tempo após dados da inflação americana superarem as expectativas.

Por aqui, o mercado vai repercutir o dado de vendas no varejo no país, que será divulgado às 9h. A mediana indica recuo de 1,3% no varejo restrito em fevereiro, na margem, após crescimento de 2,5% em janeiro, segundo analistas. 

Na pauta fiscal, a relatora do projeto de lei do governo que prevê a reoneração gradual da folha de pagamentos de 17 setores da economia, deputada Any Ortiz, disse na última quarta-feira (10), que seu relatório vai manter a desoneração até o fim de 2027, conforme aprovado anteriormente pelo Congresso. Segundo ela, Haddad afirmou que o governo vai retirar o regime de urgência da proposta.

Na política, em manobra articulada pela Casa Civil que contou com o aval do Ministério da Fazenda, lideranças do governo na Câmara dos Deputados alteraram o recém-nascido arcabouço fiscal. O objetivo foi antecipar a abertura de um gasto extra de até R$ 15,7 bilhões neste ano e ampliar o poder do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na destinação do dinheiro. 

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, disse que há um entendimento no Senado para aprovar o projeto de lei que, na prática, permitirá ao governo antecipar esse crédito de cerca de R$ 15 bilhões e atender demandas dos deputados e senadores. 

Segundo apurações, o Ministério de Gestão e Inovação (MGI) tenta avançar com uma proposta para usar parte destes recursos para conceder reajustes salariais para carreiras específicas ainda neste ano.

Desempenho dos principais índices às 8h48:

🇺🇸 S&P Futures -0,34%
🇬🇧 FTSE -0,29%
🇩🇪 DAX -0,74%
🇺🇸 Nasdaq +0,10%
🇫🇷 CAC -0,29%
🛢 Petróleo Brent -0,51%
🛢 Petróleo WTI -0,60%
💵 Índice Dólar +0,03%
🇺🇸 S&P VIX +5,63%
💰 Bitcoin +1,88%
💲 Ethereum +0,73%

(Com Broadcast)


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TradeNews

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