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A apenas dois dias das eleições no país, a Venezuela fechou sua fronteira com o Brasil, localizada em Roraima.

A apenas dois dias das eleições no país, o regime ditatorial de Nicolás Maduro fechou, na madrugada desta sexta-feira, 26, a fronteira da Venezuela com o Brasil. O limite entre os dois países está localizado no município de Pacaraima, no Estado de Roraima, a 215 quilômetros da capital Boa Vista.

De acordo com um comunicado da ditadura, os bloqueios fazem parte de medidas para garantir a “segurança do pleito”. As fronteiras da Venezuela ficarão fechadas até 23h59 do dia 29 de julho para “controlar o movimento e evitar conflitos ou interferências externas”.

Além disso, o porte de armas será suspenso em todo o país para prevenir incidentes violentos durante o processo eleitoral. A venda e o consumo de bebidas alcoólicas também serão proibidos a partir da mesma data até o fim das eleições.

Os bloqueios também ocorreram em 2012 e 2018. Em ambas as ocasiões, Maduro foi anunciado como o vencedor do pleito presidencial. Até o momento, o Itamaraty não se manifestou sobre o fechamento da fronteira.

O que a oposição da Venezuela pensa sobre o TSE cancelar a ida de observadores

Na noite da quarta-feira 24, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recuou da decisão de enviar dois observadores para acompanharem a eleição na Venezuela, depois de o ditador Nicolás Maduro desacreditar o sistema eleitoral brasileiro.

“A Justiça Eleitoral brasileira não admite que, interna ou externamente, por declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral brasileiro, se desqualifiquem com mentiras a seriedade e a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no Brasil”, disse a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia.

O candidato da oposição à Presidência da Venezuela, Edmundo González, lamentou o posicionamento do TSE. “Teríamos gostado de contar com a presença do TSE”, disse González, durante entrevista coletiva. “Um sinal ruim.”

Ainda conforme o candidato, a ditadura de Maduro erra ao não permitir a entrada de delegações estrangeiras no país e ter desconvidado autoridades, como o ex-presidente da Argentina Alberto Fernández.

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Fonte:
Paulo Figueiredo

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