O Palmeiras recebeu com indignação o acordo entre São Paulo e Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) do estado, que livrou dirigentes e jogadores do Tricolor de irem a julgamento pelos incidentes registrados no Choque-Rei, no início deste mês, pela 11ª rodada da primeira fase do Campeonato Paulista.

As partes acertaram que seriam pagas multas. Os valores somados chegam a R$ 205 mil. Além disso, o diretor de futebol Carlos Belmonte precisou gravar um vídeo (veja abaixo), pedindo desculpas por ter chamado o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, de “português de m…”.

Internamente, o Palmeiras não questiona a multa aplicada, mas o fato de ter não ter ocorrido julgamento. A pena poderia ter sido atribuída depois que todos, na visão do Alviverde, fossem avaliados pelos seus atos no tribunal.

Jogadores poderiam ser suspensos

Para o clube, era justo que houvesse uma punição aos envolvidos na confusão no túnel de acesso aos vestiários do MorumBis, até para servir como exemplo a casos que podem desencadear atos violentos ligados ao futebol.

Na ocasião, os atletas Rafinha, Wellington Rato e Calleri foram vistos xingando a arbitragem, assim como o presidente Julio Casares e o diretor de futebol Carlos Belmonte.

Só os atletas do Tricolor, que não estavam relacionados para o clássico, poderiam pegar suspensão de um a seis jogos no Estadual, além de pagamento de multa.

Vídeo de Belmonte é questionado

Um dos pontos que mais causou indignação na cúpula do Palmeiras foi o vídeo gravado pelo diretor de futebol Carlos Belmonte.

O clube alviverde questiona se o registro foi um pedido sincero de desculpas a Abel Ferreira ou apenas protocolar para evitar um gancho mais severo.

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Fonte : CNN BRASIL

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